Lula assina projeto de lei para baratear gás de cozinha
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira27 de Novembro de 2024

Benefício

Lula assina projeto de lei para baratear gás de cozinha

Proposta, que será encaminhada ao Congresso Nacional, pretende ampliar para 20 milhões o número de famílias beneficiadas até dezembro de 2025

Por

Lula assina projeto de lei para baratear gás de cozinha
Uma das bases do projeto é melhor aproveitar o gás produzido na Petrobras. (Foto: Ricardo Stuckert - Palácio do Planalto)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciaram nesta segunda-feira (26) projeto de lei que amplia o acesso ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. O objetivo da proposta é atender mais de 20 milhões de famílias até 2025. O projeto será encaminhado ao Congresso Nacional.

Lula explicou que uma das bases do projeto é melhor aproveitar o gás produzido na Petrobras e estabelecer uma reserva para o uso nas cozinhas brasileiras, com teto de preço, impedindo que o valor suba excessivamente da produção até a distribuição.

Para aprimorar a política vigente do Auxílio Gás, que atende a aproximadamente 5,6 milhões de famílias atualmente, o PL propõe aumento da disponibilização de recursos, que podem chegar a R$ 13,6 bilhões durante o ano de 2026. Em dezembro de 2025, serão atendidas mais de 20 milhões de famílias.

Além disso, o projeto prevê uma nova modalidade no formato da concessão do benefício, com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) credenciando as revendedoras que desejarem participar voluntariamente do programa. A ANP também vai definir o preço teto que o botijão será vendido, evitando a captura dos descontos no botijão pelos elos da cadeia.

Com a destinação específica do recurso para compra de botijão, em vez de ser pago junto com o bolsa-família, há garantia de que os recursos sejam empregados diretamente na compra de GLP, combatendo a pobreza energética.

Acompanhe
nossas
redes sociais