Evento em Pelotas dá protagonismo ao esporte paralímpico
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira28 de Novembro de 2024

Inclusão

Evento em Pelotas dá protagonismo ao esporte paralímpico

Programação garante visibilidade a diferentes modalidades praticadas por pessoas com deficiência

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Evento em Pelotas dá protagonismo ao esporte paralímpico
Primeira parte aconteceu na sexta-feira com alunos de entidades como Louis Braille, Apajad e Cerenepe (Foto: Jô Folha)

Quem passar pelo Shopping Pelotas durante este sábado (24) notará uma movimentação diferente. É o Movimento Paralímpico, iniciativa integrante da programação da 25ª Semana Municipal da Pessoa com Deficiência. Aumentar a visibilidade e estimular a inclusão estão entre os principais objetivos do evento, que teve a primeira parte na sexta-feira com alunos de entidades como Louis Braille, Apajad e Cerenepe.

O público pode acompanhar treinos abertos e competições de modalidades como vôlei sentado, futebol de cegos e bocha paralímpica, além de participar de atividades voltadas à prática esportiva adaptada. Quando a reportagem visitou o local nesta sexta, acontecia uma demonstração de goalball – modalidade de arremessos rasteiros entre duas equipes de três componentes e praticada por pessoas com deficiência visual.

“O que seria nossa aula dentro da instituição a gente trouxe para cá. E amanhã [sábado] é voltado mais ao esporte mesmo. E bem adaptado. O objetivo é mostrar à comunidade em geral”, explica Huibner Machado da Silva, da Secretaria Municipal de Educação e Desporto (Smed) da prefeitura de Pelotas. A Smed é organizadora do evento em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Altas Habilidades.

Praticante de vôlei sentado, Aléxia (D) assiste a uma atividade de goalball, um dos esportes contemplados (Foto: Jô Folha)

Benefícios

Aléxia Iahnke observava a atividade de goalball, mas pratica vôlei sentado. A jovem começou na modalidade no início deste ano e retomou o exercício há poucas semanas após uma pausa em função da enchente. Ela, que fazia pilates e fisioterapia, fala sobre o impacto benéfico do esporte em várias frentes.

“Esse momento é muito importante para dar visibilidade. O vôlei sentado foi muito bom para mim na questão social, porque a gente conhece pessoas com deficiência que também fazem vôlei sentado, pessoas que têm as mesmas dificuldades. É bom para se identificar. E também pela questão da saúde, de se mexer. O esporte é diferente, dá mais ânimo”, diz Aléxia.

Vêm aí as Paralimpíadas

O evento em Pelotas acontece às vésperas do início dos Jogos Paralímpicos de Paris, cuja cerimônia de abertura será na próxima quarta-feira e o encerramento no dia 8 de setembro. A delegação brasileira é formada por 254 atletas. Em Tóquio, na edição anterior, o Brasil terminou em sétimo lugar no quadro de medalhas.

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Praticante de vôlei sentado, Aléxia (D) assiste a uma atividade de goalball, um dos esportes contemplados (Foto: Jô Folha)

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