Os cursos de Cinema e Música Popular da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) se uniram na produção do curta documental Sônia Porto, a rainha da era do rádio. O audiovisual que aborda a trajetória de uma das mais populares cantoras de samba e choro do eixo Pelotas-Rio Grande será lançado quinta-feira (21), com exibição às 19h, seguida de uma roda de conversa entre a equipe e a homenageada, que estará presente para um bate-papo com o público. A entrada é gratuita.
O documentário tem 15 minutos e faz um recorte da vida da cantora. Rio-grandina, Sônia Porto Faria , conhecida por Soninha, começou a cantar no rádio aos cinco anos ao lado do pai dela, que era músico. Precoce, viveu momentos marcantes nas rádios locais, onde conheceu e cantou nomes com grandes nomes da “Era de Ouro” do rádio brasileiro. A coordenação do projeto é dos professores Cíntia Langie e Raul D’ávila.
Cintia Langie explica que o foco do documentário não é contar a vida da artista cronologicamente. “Esse vídeo tem um foco bem musical, mostrando a carreira e com quem ela cantou. Não é um foco pessoal na vida dos músicos, é sobre o músico a sua relação com a música em Pelotas”, explica a professora.
Quem conduz a obra é a própria Soninha que relembra um pouco do que viveu como cantora. Além da homenageada, a obra tem a presença da cantora Xana Gallo, que participa de uma conversa com a rio-grandina. O curta é também recheado por imagens de Sônia Porto em locais icônicos do samba e do choro em Pelotas, como o extinto bar Liberdade.
Essas imagens foram capturadas por Cíntia, para outros filmes da produtora Moviola. “Eu filmo a Soninha desde 2009. Ela participou de três filmes da Moviola. O primeiro foi Futebol sociedade anônima (2009)”, conta. O vídeo tem também algumas cenas do filme Liberdade (2011). Cintia inclusive tem a vontade de lançar outro filme, maior, também enfocando a Soninha.
Agende-se
O quê: lançamento do curta Sônia Porto : a rainha da era do rádio
Quando: quinta-feira (21), às 19h
Onde: auditório I do Centro de Artes da UFPel, rua Alberto Rosa, 62
Entrada franca