“Entregamos amor, que é a essência do ser humano. Tudo é possível com amor”

ABRE ASPAS

“Entregamos amor, que é a essência do ser humano. Tudo é possível com amor”

Carina Soares Noda – Diretora da ONG Esquadrão da Alegria

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“Entregamos amor, que é a essência do ser humano. Tudo é possível com amor”
ONG atua em diversos hospitais de Pelotas (Foto: Divulgação)

O voluntariado sempre esteve presente na vida da servidora pública Carina Noda. O olhar para o próximo com amor e carinho é o que move a diretora da ONG ‘Esquadrão da Alegria’ (@ongesquadraodaalegria) em Pelotas. O projeto surgiu em 2007 em Santa Maria, no centro do estado, inspirado no grupo ‘Doutores da Alegria’, com a missão de tornar os dias de pacientes e seus acompanhantes no ambiente hospitalar um pouco mais leve. Além das duas cidades, o Esquadrão conta com voluntários em Porto Alegre, que também atuam em Canoas e São Leopoldo.

Em Pelotas quatro hospitais recebem, semanalmente, voluntários de várias idades e profissionais de diversas áreas: são professores, pedagogas, biomédica, psicóloga, promotora de eventos, aposentados e estudantes. Como os próprios doutores dizem, eles ‘se vestem de palhaço e de médico para “brincar em serviço”.

O que é o Esquadrão da Alegria ?
O projeto foi pensado em levar amor para o ambiente hospitalar. Primeiro fazemos uma abordagem, muito respeitosa, aos parentes dos pacientes, perguntando se eles aceitam a nossa visita, porque a gente entende que tudo que se faz no hospital não é escolha do paciente. O paciente não escolhe o médico, a enfermeira, o remédio, nem mesmo a própria comida. Então, a intenção do Esquadrão é levar amor, leveza, é mudar o clima, elevar a vibração. Não importa com quem vamos cruzar, se houver espaço para uma conexão, fazemos de tudo para trazer para o presente, para viver esses minutos de alegria, desde os funcionários da recepção até os pacientes.

Como surgiu e de que forma o projeto chegou até ti?
O Esquadrão começou com um grupo em Santa Maria e se espalhou para Porto Alegre. Por fazer outros trabalhos voluntários na cidade, sempre tive vontade em trazer um projeto semelhante para Pelotas, justamente por querer fazer mais pelas pessoas. Fui chamando alguns amigos e em 2023, formamos um grupo de 16 pessoas e demos o primeiro passo do Esquadrão no HU São Francisco de Paula. O projeto é o único neste formato na cidade. Além do HU, estamos no Hospital-Escola, no Hospital Espírita e agora começamos na Santa Casa, ainda não expandimos para outros porque não temos mais voluntários.

Qual sentimento que desperta em ti ao receber o sorriso de uma pessoa com o carinho pelo Esquadrão?
Realização e gratidão. Nosso grupo de voluntários é muito unido e isso faz toda diferença. Entregamos amor, que é a essência do ser humano. Para mim este é o significado. É aquilo que se tem por dentro que a gente consegue levar. Tudo é possível com amor.

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