Na vitrine da Casa Bojunga, loja que ficava na rua 15 de Novembro, em novembro de 1930, foram exibidas as doações da comunidade, que entendia ser essa uma forma de ajudar o país a pagar a dívida externa. Eram moedas, quantias em dinheiro, libras esterlinas de ouro, pesetas de prata e em papel, moedas de prata, pesos argentinos de prata, vários pares de abotoaduras de ouro, correntes de ouro, francos franceses, moedas de prata do Império brasileiro, uma cruz de ouro e ainda pulseiras em ouro, somados a outros itens de valor.
A ideia de o povo brasileiro ajudar a pagar a dívida externa surgiu de forma espontânea, como um gesto de “patriótico” logo após a vitória da oposição na Revolução de 1930, que levou Getúlio Vargas ao poder em outubro daquele ano.
A Revolução de 1930 derrubou o governo de Washington Luís e pôs fim à República Oligárquica. O movimento, liderado por Vargas e com apoio de diversos setores (incluindo tenentistas e oligarquias descontentes), gerou um clima de grande comoção e apoio popular à nova ordem.
Adesão do povo
A adesão do povo à causa, proporcionou o surgimento de uma onda de patriotismo. Motivadas, as pessoas ofereceram espontaneamente dinheiro e objetos de valor para ajudar a amortizar a dívida externa do Brasil.
O governo provisório de Getúlio Vargas reconheceu e formalizou essa iniciativa popular. Em 23 de outubro de 1931, foi emitido o Decreto nº 20.559, que fazia referência a esse “louvável e patriótico entusiasmo”. O decreto estabeleceu diretrizes para o recebimento e gestão dos valores. Posteriormente, esses recursos foram utilizados em outras iniciativas governamentais, mas não para a amortização do débito internacional.
Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org e Portal Câmara dos Deputados
Há 36 anos
Antônia Caringi Aquino recebe a Comenda Princesa do Sul
A professora e bailarina Antônia Caringi Aquino recebeu a Comenda Princesa do Sul (brasão de Pelotas), em sessão solene, em agradecimento por sua contribuição à arte na cidade. A proposição foi do, então, vereador Rubens Ávila Rodrigues em nome da Câmara Municipal de Vereadores. A homenagem ocorreu no dia 6 de novembro de 1989.
Durante a cerimônia, Ricardo Nogueira destacou o fato de Antônia ser uma artista pelotense, “filha da terra”. O vereador ainda faz referências sobre o pai de Antônia, o escultor Antonio Caringi, ao reafirmar a importância do escultor na arte escultórica brasileira.
Ainda foram destacados os espetáculos realizados pela mestra e seus alunos. Naquele ano, a Escola de Ballet Antonia Caringi chegou ao 20º aniversário.
Fonte: O palco como desejo: A trajetória de Antônia Caringi de Aquino como centro do espetáculo, de Mariana Rockemback da Silva, para o mestrado em História, da UFPel
Há 50 anos
Caminhão desgovernado pela rua General Osório bate em cinco veículos estacionados
(Foto: Reprodução)
Um acidente de trânsito causou espanto na comunidade. O ocorrido foi na rua General Osório, entre General Telles e Tiradentes, onde um caminhão, de Rio Grande, bateu em cinco veículos que estavam estacionados. O evento aconteceu no dia 3 de novembro de 1975.
O fato ocorreu quando o motorista do caminhão perdeu o controle do veículo, em plena Osório, ao tentar frear. Segundo testemunhas, em alta velocidade para aquela via, o caminhão sem freios passou foi batendo nos carros que estavam estacionados.
O veículo causou danos em um Opala, dois Dodge Dart, um Ford Corcel e um Volkswagen. A trajetória do caminhão terminou quando ele arremessou o corcel para cima da calçada, ficando imobilizado com uma de suas rodas presas ao veículo arremessado. Apesar de ter aterrorizado os transeuntes, o acidente provocou uma vítima, o próprio motorista do causador dos danos, que foi hospitalizado, mas sem risco de morte.
Fonte: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
