Zona Sul tem sete novas estações hidrometeorológicas instaladas

Monitoramento

Zona Sul tem sete novas estações hidrometeorológicas instaladas

Equipamentos devem entrar em funcionamento até o final de dezembro

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Atualizado quarta-feira,
05 de Novembro de 2025 às 15:13

Zona Sul tem sete novas estações hidrometeorológicas instaladas
Estação na ponte do Império, divisa entre Cerrito e Piratini (Foto: William Roloff)

No avanço das ações para monitoramento de eventos extremos no Rio Grande do Sul, as estações hidrometeorológicas e hidrológicas seguem em processo de instalação nos principais mananciais gaúchos. Na região Sul, sete equipamentos já foram instalados e outros sete aguardam a conclusão desta etapa.

As estações fazem parte do pacote de 130 anunciadas pelo governo gaúcho, que irão coletar informações de 24 bacias hidrográficas, fornecendo informações hidrológicas apuradas e qualificadas. Até o momento, de acordo com a Defesa Civil Estadual, já foram instalados 53 equipamentos, com expectativa que as 77 restantes sejam implementadas e iniciem as operações até o final de dezembro.

A iniciativa faz parte do eixo de infraestrutura da Política Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres e está incluída nas ações do Plano Rio Grande, com um investimento total de cerca de R$ 47 milhões.

Zona Sul

Até o momento, as estações hidrometeorológicas foram instaladas na Colônia Z3 (Pelotas), Boqueirão (São Lourenço do Sul), na ponte do Império (divisa entre Cerrito e Piratini), no rio Piratini (divisa entre Pedro Osório e Cerrito), na localidade do Basílio (divisa entre Piratini e Herval), na Lagoa dos Patos (Rio Grande) e na Lagoa Mirim (Santa Vitória do Palmar). Outros sete pontos da Zona Sul devem receber os equipamentos: Jaguarão, Arroio Grande, Turuçu, localidade de Santa Isabel, Pelotas (Eclusa e Passo do Pilão) e na porção da Lagoa dos Patos que fica em São Lourenço do Sul.

Para o coordenador da Defesa Civil Regional, Márcio Facin, o processo busca proporcionar uma maior resiliência para a região Sul, frente às mudanças climáticas. “Uma gama enorme de dados que serão transmitidos e que nos propiciará monitorar com muito mais precisão os mananciais hídricos e as condições hidrometeorológicas”, avalia.

Funcionamento

Os dados captados, como temperatura, elevação dos rios, umidade e pressão atmosférica, serão repassados para a Defesa Civil do Estado a cada 15 segundos, aumentando a precisão do monitoramento.

Equipadas com sensores para medição do nível dos rios e do volume de chuva, além de câmeras para acompanhamento visual em tempo real, as unidades contam com transmissão via rede 4G/5G e redundância por satélite, garantindo a continuidade do funcionamento mesmo em situações adversas.

Os equipamentos possuem estruturas com alturas entre 6 e 12 metros, definidas conforme as características requeridas em cada local. A alimentação de energia do sistema ocorre por sistema solar off-grid com autonomia mínima de 7 dias, a qual é garantida por um conjunto de baterias mesmo em condições de baixa insolação.

As informações captadas estarão disponíveis no site da Agência Nacional de Águas para consulta pública. “É um equipamento muito moderno, que vai auxiliar todo o Rio Grande do Sul e, aqui na região Sul, nós estamos acompanhando este trabalho”, reforça Facin.

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