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Quem chega melhor no clássico?“É um jogo em que você tem que ter o sangue quente e a cabeça muito fria”. Assim Alessandro Telles resume os principais requisitos para o Bra-Pel deste domingo (2). O clássico passa longe de ser novidade para o treinador do Pelotas, que era auxiliar técnico de Paulo Porto durante a sequência de oito partidas contra o Brasil em 2013.
Telles integrava a comissão técnica áureo-cerúlea na última vitória do Lobo na casa adversária. Na atual temporada, já como comandante, somou um empate e uma derrota para o rival durante o quadrangular do rebaixamento do Gauchão. Em coletiva nesta sexta (31), ele destacou as peculiaridades de cada jogo.
“Quando muda de um campeonato para outro, principalmente no interior, é outra equipe, outro grupo. Lá [no Brasil] e aqui. Mentalidade, filosofia e modelo de jogo diferentes”, afirmou.
Perguntado se o clássico deste domingo pode ser melhor tecnicamente que os últimos, o treinador aponta o tempo de trabalho como fator essencial.
“Eu acho que sim [pode ser melhor], por vários fatores. Um é o modelo de jogo. Naquela circunstância, eu não tinha iniciado um trabalho. Estava terminando o campeonato e não tínhamos tempo para treinar também, era jogo quarta e domingo. Nesse, você teve a oportunidade de trabalhar desde o começo com essa equipe”, disse Telles.
Jean Roberto volta a treinar
Se na semana passada o técnico do Pelotas antecipou a ausência de Jean Roberto da partida contra o Juventude, agora ele deixa em aberto a possibilidade do camisa 17 estar presente. Porém, adota discurso cauteloso.
“O Jean vem participando dos treinamentos, de um volume menor. Temos que ter cuidado para a sequência do campeonato. Ele ficou dez dias sem treinar. Temos que ter inteligência, ouvir o departamento médico”, pontuou.
