Gilmar marcou na última vitória do Pelotas atuando no Bento Freitas

Semana Bra-Pel

Gilmar marcou na última vitória do Pelotas atuando no Bento Freitas

Hoje fazendeiro, ex-atacante do Áureo-Cerúleo fez gol nos 3 a 0 na final do primeiro turno da Copa Sul-Fronteira

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Atualizado quarta-feira,
29 de Outubro de 2025 às 11:00

Gilmar marcou na última vitória do Pelotas atuando no Bento Freitas
Centroavante ganhou o apelido de “Metralha” pela comemoração (Foto: Paulo Rossi)

Hoje com 36 anos, o ex-atacante Gilmar faz questão de demonstrar o carinho que mantém pelo Pelotas, mesmo mais de uma década após ter deixado a Boca do Lobo. Em entrevista ao programa Resenha Esportiva, da Rádio Pelotense 99,5 FM, ele vestiu a mesma camisa utilizada na noite de 26 de setembro de 2013, quando marcou um dos três gols do Pelotas na vitória sobre o Brasil na final do primeiro turno da Copa Sul-Fronteira.

“O carinho e a identificação pelo Pelotas eu sempre levei comigo. Sempre que posso, estou acompanhando e torcendo”, disse. Gilmar pendurou as chuteiras em 2022, aos 32 anos, por conta de seguidas lesões no joelho.
O tamanho do placar, conquistado dentro da casa do maior rival e em uma partida que valia taça, faz os áureo-cerúleos lembrarem daquele jogo com carinho até hoje. O Pelotas vencia por 1 a 0 no segundo tempo quando, em cobrança de falta de Jefferson Luis, a bola sobrou para Gilmar completar para o gol.

Na comemoração, o ex-atacante atravessou o campo da Baixada, parou em frente à torcida do Lobo e, com um joelho no chão, simulou disparos com uma metralhadora. A cena fez com que passasse a ser conhecido como Gilmar “Metralha”, apelido que inspirou uma música entoada até hoje nas arquibancadas da Boca do Lobo.

Bruno Coutinho ainda marcou o terceiro gol, fechando o placar em um Bra-Pel que terminou antes do tempo regulamentar após um torcedor invadir o campo e agredir um dos assistentes.

“O Pelotas vinha de um longo tabu sem vencer na Baixada, e se tratando de Bra-Pel, todo clássico é especial. A gente tinha um elenco muito qualificado. O professor Paulo Porto trabalhou bastante o nosso lado mental, e fomos para o jogo muito confiantes. Acredito que, se a partida não tivesse sido interrompida, o placar poderia ter sido ainda mais elástico”, relembra.

Como chegou à Boca do Lobo

Gilmar foi comandado por Paulo Porto no Novo Hamburgo em 2012. No ano seguinte, o treinador acertou com o Pelotas durante a temporada e fez questão de levar o atacante junto. “Recebi o convite e aceitei de prontidão. Fui muito feliz na escolha. Tivemos um ano mágico em 2013. Pude fazer gols, principalmente nos clássicos, e marcar meu nome na história”, contou.

Nova profissão

Após encerrar a carreira, Gilmar iniciou uma nova trajetória profissional. “Hoje trabalho com o agro, lavoura, gado de corte, algo bem diferente dos gramados. Mas sempre que posso, estou acompanhando futebol. É minha maior paixão, e sou muito grato por tudo que vivi”, completou.

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