Marasco faz reflexões sobre a vida

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Marasco faz reflexões sobre a vida

Cronista pelotense apresenta nesta terça-feira, (28), nova coleção de contos em livro editado pela Ardotempo, de Alfredo Aquino

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Atualizado terça-feira,
28 de Outubro de 2025 às 09:31

Marasco faz reflexões sobre a vida
Autor homenageia a Bibliotheca Pública Pelotense (Foto: Luiz Carlos Vaz)

O advogado, professor e cronista José Luis Marasco Cavalheiro Leite apresenta seu segundo livro de ficção, Um leitor comum (Edições Ardotempo, 112 páginas; preço de capa R$ 50,00), uma coletânea de crônicas e contos que mergulham em diversos aspectos da vida, do pensamento e das visões de mundo do autor. A obra, pré-lançada em Porto Alegre, terá lançamento nesta terça-feira (28), em Pelotas no Instituto João Simões Lopes Neto. A sessão de autógrafos ocorrerá às 18h. O livro é dedicado ao sesquicentenário da Bibliotheca Pública Pelotense, que será celebrado em novembro.

“É um livro incomum. Escrito por um escritor extraordinário. Tem apresentação notável, feita por Antônio Hohlfeldt, que foi nosso vice-governador e é diretor do Teatro São Pedro. Uma belíssima apresentação”, comenta o editor da obra e artista Alfredo Aquino, que foi apresentado ao autor há alguns anos, por um amigo em comum, o escritor, professor e designer Aldyr Garcia Schlee. O livro ainda tem fotografias de Luiz Carlos Vaz e Paulo Rosa. A publicação ainda conta com capa e projeto gráfico do próprio Aquino.

Visão de mundo

Um leitor comum “é um livro de leitor”, avalia o próprio autor, que traz ao público uma produção atual, escrita no último ano. Em seus escritos, Marasco narra diferentes eventos, analisando criticamente alguns aspectos da vida, do pensamento e da ética humana. “São as minhas visões também sobre o mundo. Eu acho que é um livro em que eu coloco uma boa parte daquilo que penso usando os personagens”, diz.

Apesar de serem totalmente ficcionais, os contos e as crônicas surgem do que o autor viveu ou ouviu por aí. Fatos que se tornaram base dos acontecimentos narrados por Marasco, sob outra ótica. “Nem todas as histórias têm a minha participação, poucas até têm, mas eu aproveito coisas acontecidas e do meu conhecimento para criar uma atmosfera que possa traduzir as minhas opiniões sobre o mundo, as minhas visões sobre as coisas”, fala.

Ironia e bom humor

A produção textual de Marasco carrega consigo uma boa dose de ironia. “Em outras palavras, eu traduzo através de formulações, através de imagens, uma espécie de crítica aos costumes, em muitos dos trabalhos que estão aqui escritos. Alguns dizem que tem um pouco de mordacidade também”, comenta.

Mas o editor ressalta que essa ironia não é nenhum veneno. “Ele tem uma carga que às vezes é… É difícil de encontrar nos espirituais, que é uma ética profunda, e nessa ética há um sentido de justiça social extraordinário”, argumenta Aquino.

Para Marasco, essa ironia que percorre os textos, por vezes pode ser difícil de entender, por isso alguns dizem que ele está mordaz.
Na opinião do autor ser irônico, por vezes, traz uma certa leveza ao livro. “Alguns trabalhos que começam a ser vistos de uma maneira mais carregada de sentimentos, de visões críticas, de repente explodem numa afirmação engraçada, digamos. Quem sabe, traduzindo um pouco da minha maneira de pensar: tudo é muito sério, mas tudo também é muito engraçado. As duas coisas ao mesmo tempo”, explica Marasco.

Outros eventos

Marasco ainda vai fazer uma sessão de autógrafos nas Feiras do Livro de Pelotas, dia 6 de novembro, e de Porto Alegre. No próximo sábado, o autor, que também é músico, estará na capital para um evento cultural que vai reunir duas das suas paixões: a música e a literatura. Em Pelotas o livro estará à venda hoje, na hora do evento e também na livraria Vanguarda, por enquanto.

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