Em uma semana de ótimos anúncios para a região, Pelotas deu um passo excepcional para seu desenvolvimento. A aprovação da Lei da Inovação, cobrada há tanto tempo e com tanto afinco por nós, do Grupo A Hora, empresários, entidades, lideranças e alguns políticos, enfim foi aprovada pela Câmara de Vereadores. Certamente não terá nenhum problema para ser sancionada no Executivo e, com isso, o município dá um passo excepcional rumo ao futuro.
A celeridade do processo – apenas 17 dias entre a nova versão ser protocolada e a aprovação – mostra que é possível avançar rápido quando se tem boa vontade. Felizmente, dessa vez os vereadores tiveram. Na última, levou mais de dois anos até ser descartado. Mas, deixando o passado de lado, agora, é essencial que o projeto entre na esteira das realizações e envolva diretamente a comunidade. Tal medida reposiciona a cidade em termos de políticas públicas no papel e, se colocada em prática da maneira proposta, vai fazer a cidade ter um salto de qualidade.
Só se faz desenvolvimento com políticas bem estruturadas. Não basta sonhar em ser um Vale do Silício ou qualquer local do tipo. Precisa-se trabalhar para ser. Pelotas tem pessoas, tem empresas, tem capital humano e intelectual e, a partir de agora, tem um regramento orientado ao desenvolvimento de ideias inovadoras e à manutenção dos nossos cérebros e empreendimentos por aqui. E erra quem pensa que é voltado apenas à grande empresa ou à startup encubada nos parques: ela é válida para todo mundo, incluindo o pequeno empreendedor de bairro.
No guarda-chuva da Lei da Inovação, há o Programa Municipal de Incentivo à Inovação, que oferece benefícios fiscais e incentivos materiais. Tudo isso é fundamental para que o empreendedor pelotense tenha segurança para ir em frente e apostar na nossa cidade. Porém, é importante ficar claro que ter uma lei aprovada é uma coisa. Ter ela em funcionamento, é outra. Vencemos a etapa mais difícil e agora vem um novo desafio, que é colocá-la em prática e alcançando seus objetivos.
