O governo do Estado lançou o SUS Gaúcho, programa estratégico que destina recursos para reduzir as principais filas de espera por consultas e cirurgias, para facilitar o transporte de pacientes entre municípios e para melhorar o atendimento nos pronto atendimentos, entre outras prioridades.
O investimento extra, que ainda em 2025 será de R$ 267,7 milhões, só foi possível porque o Estado pagou as dívidas herdadas de governos anteriores e realizou uma série de mudanças estruturais que culminaram no acordo com o Ministério Público que injetou recurso novo na área.
O repasse, além dos valores já definidos no orçamento, visa principalmente reduzir em 70% as maiores filas de pacientes que aguardam por cirurgias e consultas eletivas. Para 2026, a previsão é que o acréscimo de recursos chegue a R$ 758 milhões, valor que será aplicado também na redução de filas para consultas e cirurgias, manutenção e ampliação das demais estratégias e aporte de incentivo para a linha materno-infantil.
“Estamos dando um passo histórico para a saúde no nosso Estado. O SUS Gaúcho nasce para garantir que os gaúchos e as gaúchas tenham acesso mais rápido e digno ao atendimento que precisam. Quando assumimos o governo, herdamos dívidas bilionárias na saúde. Trabalhamos duro para reorganizar, pagar o que devia e criar um sistema mais sólido e robusto que tem como objetivo salvar vidas. Vidas que não podem esperar por uma cirurgia, por uma consulta ou por um exame”, destaca o governador. Eduardo Leite (PSD).
A secretária de Saúde, Arita Bergmann, destaca que o direcionamento dos recursos do SUS Gaúcho é fruto de um trabalho coletivo do Comitê Consultivo, que reúne representantes da SES, do Ministério Público e de entidades como a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, o Conselho Estadual de Saúde e a Federação das Santas Casas.
Reforço no Assistir
Também ganhará reforço o Programa Assistir (incentivos hospitalares), o atendimento de urgência e emergência à população, o transporte de pacientes e os serviços de saúde mental e de reabilitação física, entre outras áreas. O programa busca, ainda, reforçar a prestação de serviços nos hospitais municipais e nos de pequeno porte (com até 50 leitos), fomentando o atendimento local da população.
O novo programa é baseado nos princípios de regionalização, contratação de serviços de saúde focados nas necessidades da população e regulação de acesso qualificada e transparente, com fila única de pacientes baseada em critérios técnicos, como a prioridade para os casos mais urgentes.
