Há 105 anos
Em 15 de setembro de 1920, o médico Pedro Luiz Osório, na época, intendente municipal, se dirigiu ao político Ildefonso Simões Lopes, ministro da Agricultura no governo de Epitácio Pessoa, solicitando a criação de um Patronato Agrícola em Pelotas. O objetivo era que a nova entidade educativa viesse satisfazer as necessidades do desenvolvimento agrícola no município e da educação do pequeno trabalhador rural. Por ato n°. 1023 o intendente de Pelotas, promulgava a Lei nº 144, de 17 de outubro de 1920, cedendo ao governo federal 200 hectares, no segundo Distrito de Pelotas, na localidade denominada Boa Vista.
O Patronato Agrícola Visconde da Graça foi fundado na década de 20, com o apoio do pelotense Ildefonso Simões Lopes, ficando subordinado ao Ministério da Agricultura. O nome Visconde da Graça foi em homenagem a João Simões Lopes Filho, o próprio visconde.

Em 1946 passou para Escola Agrotécnica (Foto: Reprodução)
Pouco mais de um ano depois, o Colégio Agrícola Visconde da Graça foi criado pelo Decreto nº 15.102, publicado no Diário Oficial da União, de 9 de novembro de 1921, e inaugurado em 12 de outubro de 1923, sob a denominação de Patronato Agrícola do Rio Grande do Sul.
Transformações
Na década de 30, foi transformado em Aprendizado Agrícola Visconde da Graça e, em 1946, a Lei Orgânica do ensino agrícola, através do Decreto Lei n° 9.613, passou o Aprendizado Agrícola à condição de Escola Agrotécnica com 2° ciclo. Em 13 de fevereiro de 1964, pelo Decreto Lei n° 53.558, a denominação altera-se para Colégio Agrícola, acompanhando o estabelecido na LDB de 1961. Hoje o O Câmpus Pelotas-Visconde da Graça (CaVG), é um dos campi vinculados ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul).
Fontes: Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; site https://cavg.ifsul.edu.br/
Há 100 anos
Pelotas é cenário do romance A vertigem
Chegou a Pelotas o novo livro do poeta, romancista, conferencista, prosador, publicitário, filósofo e professor Salis Goulart. A obra era o romance A vertigem, prefaciado pelo escritor João Grave da Academia de Ciências de Lisboa e publicado pela Livraria O Globo, de Porto Alegre.
A vertigem se desenrolava em Pelotas. Na obra o autor usava cenários do município para ambientar a trama, porém fez questão de lembrar que era um texto totalmente ficcional.
A expectativa era de mais um sucesso do autor, que em obras anteriores recebeu elogios de escritores da Academia Brasileira de Letras, como João Ribeiro. Nomes importantes da literatura nacional, a exemplo de Lima Barreto, Vargas Lima, Agrippino Griecco, Mario Pinto Serva e Zeferino Brasil, também aprovaram a escrita do gaúcho.
Patrono da cadeira nº 1

Salis Goulart foi professor do Pelotense (Foto: Reprodução)
Natural de Bagé, aos 14 anos ingressou no Ginásio Pelotense, em Pelotas, município onde se radicou e morreu em 20 de setembro de 1934. O escritor, patrono na cadeira nº 1 da Academia Sul-Brasileira de Letras, formou-se na Faculdade de Direito em 1922.
Aos 23 casou com a poetisa Walkyria Neves, no Rio de Janeiro. Goulart foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do RS e professor no Ginásio (hoje Colégio) Pelotense. Também dirigiu os jornais Diário Popular e Diário Liberal e redator do Jornal da Manhã. Seu nome é sinônimo de educação no município. Colaborou em diversos jornais e revistas no Rio de Janeiro, outros estados brasileiros e no estrangeiro.
Fontes: Acervo da Bibliotheca Pública Pelotense e blog do Centro Literário Pelotense
Há 15 anos
Professor Luís Rubira lança livro em São Paulo
O professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Luís Rubira estava em São Paulo para lançamento de seu livro Nietzsche: do eterno retorno do mesmo à transvaloração de todos os valores – São Paulo: Discurso Editorial/Barcarolla, 2010, 350 páginas. A obra era fruto da pesquisa realizada durante o doutorado.

Obra foi fruto do doutorado (Foto: Reprodução)
O evento ocorreu no final da tarde do dia 15 de setembro de 2010, no saguão da Faculdade de Filosofia da Universidade de São Paulo (USP).
O livro explora a relação entre dois conceitos filosóficos cuja conexão não foi desenvolvida nos textos de Nietzsche nem de seus analistas: “o eterno retorno do mesmo” e a “transvaloração de todos os valores”. A obra foi lançada, posteriormente, em Pelotas.
Fonte: site ccs2.ufpel.edu.br