Nova editoria do A Hora do Sul abre espaço para autores jovens

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Nova editoria do A Hora do Sul abre espaço para autores jovens

Capítulo Z estreia na edição deste fim de semana, com crônicas, poesias e reflexões

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Atualizado sexta-feira,
12 de Setembro de 2025 às 15:24

Nova editoria do A Hora do Sul abre espaço para autores jovens
(Foto: Jô Folha)

A partir deste fim de semana, os leitores do A Hora do Sul passam a acompanhar uma novidade nas páginas do jornal: “Capítulo Z”, uma editoria voltada para autores jovens. O espaço estreia com três nomes da nova geração da escrita pelotense: Alexia Porto, Helena Tomaschewski e Felipe Gonçalves. Cada autor expressa nas palavras seu estilo, seu olhar e sua forma de dialogar com o público.

A proposta do jornal com esse projeto foca em oferecer diversidade de textos e estimular a leitura e a escrita entre jovens, enquanto conecta diferentes gerações. Os três escritores foram apresentados ontem, no programa Papo da Hora, da Rádio Pelotense, onde falaram sobre suas trajetórias e expectativas com o projeto.

Um convite à leitura

A estreia do Capítulo Z marca também uma defesa do jornal físico. Para os jovens autores, a experiência de folhear páginas em papel é diferente e mais marcante. “É maravilhoso ver alguém lendo um jornal num café. Esse hábito pode inspirar novas gerações”, diz Alexia.

“Estar no jornal tem muito a ver com legado e com diálogo entre gerações. É bonito pensar que algo lido pelos nossos avós, os nossos pais também leram e agora nós seguimos”, completa Felipe. Já Helena lembra que, mesmo entre os mais jovens, o hábito do jornal ainda resiste: “Na minha casa, o hábito do jornal nunca deixou de existir. […] Quero que meus amigos leiam no jornal físico”.

Primeiros textos já neste fim de semana

Felipe Gonçalves fala sobre aprendizado contínuo e liderança;
Helena Tomaschewski apresenta uma crônica bem-humorada sobre sua avó;

Alexia Porto publica um poema inédito de seu livro “O que os pássaros me contaram”.

Os textos estarão no Capítulo Z do jornal A Hora do Sul a partir deste fim de semana, em versão impressa e também no site do jornal, em ahoradosul.com.br.

Alexia Porto: poesias que abraçam e fazem refletir (Foto: Jô Folha)

Aos 19 anos, Alexia Porto já coleciona conquistas: escritora desde a adolescência, publicou o livro “O que os pássaros me contaram” e é uma das patronas da 51ª Feira do Livro de Pelotas, que começa no fim do próximo mês. No jornal, ela vai dividir seus versos com os leitores.

“Escrever para o público pelotense é uma honra. […] A poesia é feita para o mundo. É maravilhoso poder eternizar palavras e saber que elas podem abraçar a alma das pessoas”, afirma. O primeiro texto a ser publicado será um poema inédito de seu livro, marcado pela sensibilidade e identificação com o público jovem.

Helena Tomaschewski: crônicas com humor e afeto (Foto: Jô Folha)

Incentivada pela família, Helena cresceu cercada pela literatura. Aos 20 anos, é estudante de Direito pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), mas carrega desde cedo a paixão pela escrita, especialmente em forma de crônicas.

“Meu pai sempre me incentivou. Toda a semana ele fazia questão de que eu lesse um livro da biblioteca da escola. […] Meu pai sempre nos estimulou a ler, e agora é muito especial poder ter a minha própria coluna”, conta. As crônicas de Helena trazem leveza e humor. Sua estreia no jornal fala de maneira divertida sobre lembranças familiares, especialmente ligadas à avó paterna.

Felipe Gonçalves: liderança com sensibilidade (Foto: Jô Folha)

Psicólogo de 26 anos, Felipe Gonçalves atua na área de empreendedorismo e liderança, mas também cultiva vínculos com a literatura desde a infância. Autor de uma newsletter sobre cultura e comportamento, ele busca aproximar o universo corporativo de um olhar mais humano.

“Sempre achei que o mundo do trabalho e da gestão precisava de mais sensibilidade, de um olhar humano. Escrevo para compartilhar aprendizados, não como alguém que sabe tudo, mas como alguém que acredita que estamos sempre aprendendo”, explica. Seu primeiro texto no jornal é inspirado em uma memória com o avô e fala sobre a importância de seguir aprendendo ao longo da vida.

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