Mais uma vez, a logística

Editorial

Mais uma vez, a logística

Mais uma vez, a logística
(Foto: Jô Folha)

A região parece que finalmente compreende o caminho natural de se fortalecer como polo logístico do Rio Grande do Sul. Nenhum outro lugar do Estado tem o que temos: em um raio de poucos quilômetros, são dois portos, um aeroporto, rodovias de boa qualidade, hidrovias navegáveis e até ferrovias. Em paralelo, boa parte da nossa região é ambientalmente segura, pouco propensa a alagamentos, um fator fundamental no tempo que vivemos. Ou seja, é um caminho natural trabalhar para que a gente se estabeleça como o grande polo logístico do Sul do Brasil, não só do Estado.

Nossa região tem um vetor fundamental para trabalhar isso: o porto de Rio Grande. É ele a grande valência econômica que vai ditar o ritmo do nosso desenvolvimento nas próximas décadas. Por ali, estamos conectados com o mundo. Por ali, passa parcela significativa do PIB do Estado. Fortalecer ele é fortalecer toda a Zona Sul. E Pelotas, por óbvio, tem muito a ganhar com isso. A entrevista do prefeito Fernando Marroni à Rádio Pelotense ontem é esclarecedora. Enfim, a cidade trabalha para montar um grande centro logístico. Como polo central da região, usar isso a favor do município é estimular um sucesso quase garantido.

O Grupo A Hora já realizou recentemente um painel sobre a logística como impulsionador do desenvolvimento regional, e fica claro que a convergência de todos os modais para fortalecerem uns aos outros é o que vai fazer darmos um salto rapidamente. Claro, há alguns detalhes a serem resolvidos. O barateamento do pedágio, a conclusão da duplicação da BR-116 e o lote 4 da 392, as pontes, enfim. Mas o fato é que já temos tudo. Melhorar é do jogo e uma região desenvolvida passa por melhorias e atualizações constantes.

A Zona Sul tem tudo o que precisa para, nos próximos anos, ser um dos grandes polos econômicos da região. Tudo isso dito acima fala diretamente com nossa capacidade de inovação, proporcionada pela força das nossas instituições de ensino e tecnologia. O uso disso a nosso favor, agora, passa pelas lideranças políticas e empresariais e pelo fortalecimento da nossa representatividade nos espaços de tomada de decisão. Mas, sem dúvidas, vai acontecer!

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