Cardiologista dá dicas de prevenção e controle do colesterol
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira26 de Dezembro de 2024

Saúde

Cardiologista dá dicas de prevenção e controle do colesterol

Especialista explica como cada um pode contribuir para a redução ou aumento dos índices no organismo

Por

Cardiologista dá dicas de prevenção e controle do colesterol
Cardiologista Yuri Almeida fala sobre os tipos de colesterol. (Foto: Divulgação)

O dia 8 de agosto é conhecido como o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol. A substância é um conjunto de gorduras necessárias para o organismo exercer determinadas funções, entre elas a produção de hormônios, essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.  Yuri Almeida, cardiologia do Hospital Dr Ernesto Mauricio Arndt (Hoema), de Morro Redondo, explica que existem dois tipos de colesterol: o HDL, que é considerado “colesterol bom” e o LDL, denominado “colesterol ruim”.

“O colesterol é uma substância essencial para diversas funções do organismo, o problema é quando temos em excesso do chamado colesterol ruim (LDL). Este precisa ser controlado, pois se deposita de forma assintomática na parede interna das artérias e, com o tempo, cria uma placa conhecida como ateroma, que gradualmente obstruem as artérias, desencadeando os problemas cardíacos”, esclarece.

O cardiologista explica que, no caso do colesterol bom, é aquele que protege o organismo das chances de sofrer problemas cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral. “O papel do HDL é remover o LDL das artérias, a fim de evitar que a gordura fique acumulada nos vasos sanguíneos”.

Cada um pode contribuir para a redução ou aumento dos índices no organismo, sendo o problema quando se apresenta em desequilíbrio. “O colesterol se torna fator de risco para doenças cardiovasculares, aumentando a incidência de Acidente Vascular Cerebral, de morte súbita e de doença coronariana”, alerta Almeida.

Prevenção e controle

Corrigir os fatores de risco clássicos como hipertensão, sedentarismo, tabagismo, obesidade, diabetes, fazer exercício físico e adotar uma dieta adequada, são hábitos que o cardiologista indica para melhora e o retardo da evolução da doença. “Com diagnóstico precoce, tratamento dos fatores de risco e das complicações, é possível reduzir a carga da mortalidade”, orienta Almeida.

Acompanhe
nossas
redes sociais