Se entre abril e julho, durante a Série D, o trabalho de Emerson Cris foi marcado por manifestações públicas a respeito das condições estruturais, agora o cenário mudou. Em estágio de preparação do elenco para a Copa Professor Ruy Carlos Ostermann, o treinador do Brasil diz enxergar evolução nos aspectos extracampo.
“Hoje a gente já tem uma condição muito melhor de grupo, de condição de trabalho. […] Já treinei mais no Marini nessa semana do que em toda a Série D. Já nos dá uma condição muito bacana. Deixar o agradecimento, é um cara muito prestativo”, afirmou o técnico se referindo à Arena Marini e ao proprietário do local na BR-392, Andreo Marini.
Em diversas ocasiões ao longo da quarta divisão nacional, Cris reclamou do fato de precisar realizar quase todos os treinamentos no gramado do Bento Freitas, o que prejudicava o estado do campo da Baixada.
Versatilidade dos jogadores
Além do aspecto estrutural, o comandante do Xavante também destacou, após o treino aberto deste domingo (7), a importância da manutenção de boa parte dos jogadores que estiveram até a despedida do time da Série D.
“Um passo grande, muito importante. A gente vinha falando em processo. Temos atletas com identificação com o torcedor, que conhece, sabe o nome dos atletas. Trouxemos alguns que têm essa identificação com o clube, conhecem o campeonato”, disse.
O treinador mencionou ainda a capacidade de vários dos jogadores desempenharem diferentes papéis táticos. Casos de Jô, que pode ser zagueiro e lateral pelos dois lados, Digão, Yuri, Vitor Becker, Felipe Camargo, Matheus Obina e Murilo, por exemplo.
“Por ter um elenco reduzido, a gente tem que ter atletas que cumpram duas, três funções. A gente fez de propósito isso para mostrar para o torcedor. Vai precisar. Durante a competição, acontece muita coisa, e durante o jogo também. Se o atleta se limitar a uma só função, fica complicado”, analisou.
Competição
O Brasil estreia na Copinha da FGF no próximo dia 17, contra o Gaúcho de Passo Fundo, no Bento Freitas.