HÁ 55 ANOS
Companhia Pelotense de Eletricidade aumentar seu alcance na zona rural
A Companhia Pelotense de Eletricidade, subsidiária da Eletrobrás, projetava estender, até o final do ano de 1970, 60 mil metros de linhas de alta tensão. O objetivo era atender à populosas regiões como do Monte Bonito, Ponte Cordeiro de Farias, Vila Nova, Cascata e Morro Redondo.
Naquela época, esses núcleos populacionais possuíam agroindústrias, que necessitavam da eletricidade para aumentar a sua produção. “É a fonte de desenvolvimento que aqueles habitantes ávidos de poderem contar com mais estes recursos poderão assim oferecer a sua crescente produção”, destacou o jornalista Miguel Tarnac da Rocha, na revista Destaques – Pelotas.
Pelotas e sua companhia própria
Em 23 de março de 1966, com o fim do prazo de concessão da The Rio Grandense Light and Power Syndicate Limited, a Companhia Pelotense de Electricidade (CPE), surgiu como a nova companhia subsidiária da Eletrobrás. A CPE passou a desenvolver nos serviços de eletricidade em Pelotas. A autorização oficial foi feita por meio do decreto de número 59.419 de 26 de outubro de 1966, assinado pelo presidente da República.
Antiga sede da companhia (Foto: Reprodução)
Em 1967, a CPE deu início à construção de uma nova usina em Pelotas, a Usina Termelétrica do Porto (USP), a qual entraria em funcionamento em fins de 1972, dispondo de uma capacidade instriada de 12.000 kw. No mesmo ano, a CPE deu andamento a um amplo programa de reformas na rede de distribuição de eletricidade em Pelotas. Esta obra foi concluída apenas em 1973, sendo instalados 3,040 novos postes de concreto e 11.179 novos postes de madeira tratada. Na antiga usina, foram instalados, em 1968, dois motores Diesel de 1,000 kw cada um. Em 1970, mais dois. As duas turbinas Stal inauguradas em 1938 e 1957, foram substituídas em 1971.
Porém, “em 28 de dezembro de 1972, em Porto Alegre, a Eletrobrás e a CEEE acertaram a transferência do acervo da CPE e em 25 de novembro de 1974, a CEEE retirava de operação a usina Termelétrica do Porto e as 10 unidades Diesel de 1.000 km cada uma, em decorrência da mudança de frequência para 60 Hz no município. Neste momento, a cidade de Pelotas deixou de contar com sua geração própria da ordem de 22.500 kw para interligar-se ao sistema Eletrosul”, de acordo com o artigo A indústria de energia elétrica em Pelotas, do historiador Gunter Axt, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Fontes: Destaques Pelotas 1970; História em Revista, publicação do Núcleo de Documentação Histórica da UFPel, 1996
HÁ 80 ANOS
Professoras de Rio Grande agradecem pelo aumento salarial
As professoras do município de Rio Grande se reuniram no salão nobre da prefeitura para homenagear o prefeito Roque Aita Júnior. O chefe do Executivo foi recebido com salva de palmas em agradecimento ao reajuste dos salários.
Em nome da classe a professora Alice Lemos, uma das professoras mais antigas do município, agradeceu ao prefeito que, com aquele acréscimo, aproximou o salários das professoras do município as do Estado.
Encontro entre professora e gestores municipais (Foto: Reprodução)
Antes do aumento, os salários dos professores do município ficavam na faixa de 250 a 275 cruzeiros. Com o acréscimo os vencimentos ficaram entre 450 e 500 cruzeiros, respectivamente de primeira e segunda entrância, o que significava dizer professoras do interior do município e do centro urbano.
Por sua vez o prefeito Aita Júnior disse que esse era um ato de justiça ao magistério local. “…Que sempre me recebe com um sorriso nos lábios, não obstante os reduzidos vencimentos que recebiam e nunca me levaram uma palavra de desgosto ou aborrecimento, o que exprime o espírito de compreensão e de sacrifício da nobre classe”.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
HÁ 50 ANOS
DAS e Planejamento têm novos titulares
O prefeito Ary Rodrigues Alcântara empossou em seu gabinete, Indú de Miranda Ferrari e Cláudio José Bauer de Oliveira, nos cargos de secretário municipal do Planejamento e Coordenação Geral e de diretor do Departamento de Assistência Social da prefeitura, respectivamente. O ato ocorreu às 17h, de 18 de agosto de 1975.
Ary Alcântara era o prefeito (Foto: Reprodução)
Indú de Miranda Ferrari substituiu o coronel Rubens de Azambuja Centeno, que se exonerou do cargo para atender compromissos particulares. Até então Miranda Ferrari exercia o cargo de diretor do DAS, que passou a ser ocupado por Cláudio José B. de Oliveira, que era seu assessor direto e eventual substituto, naquele departamento.
O professor Indú de Miranda Ferrar começou a atuar na gestão de Ary Alcântara como Sub-Chefe de Gabinete para Assuntos Comunitários, sendo que alguns meses após, por determinação do chefe do Executivo pelotense, ocupou o cargo de diretor interino do DAS.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
