A Corregedoria da Câmara recebeu, nesta segunda-feira (11), queixas contra 14 deputados do PL, PP e Novo por participação na ocupação do plenário principal, que durou mais de 30 horas e bloqueou os trabalhos da Casa. O prazo para manifestação do corregedor Diego Coronel (PSD-BA) sobre possíveis suspensões ou cassações é de 48 horas.
Coronel afirmou que pretende se reunir com a Mesa Diretora para avaliar caso a caso e que pode pedir extensão do prazo para análises mais complexas. Os pareceres devem ser apresentados até quarta-feira (13).
Como funciona o rito sumário
Criado na gestão de Arthur Lira, o procedimento permite suspender deputados antes da conclusão de processos no Conselho de Ética. Após manifestação da Corregedoria, a Mesa pode recomendar a suspensão imediata. O Conselho tem três dias úteis para decidir se mantém a medida. A suspensão não impede posterior julgamento e eventual cassação.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defende punições firmes como forma de evitar novos motins. Ele classificou o episódio como “grave” e “pedagógico”.
Deputados na mira
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Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) – líder do PL
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Zucco (PL-RS) – líder da oposição
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Marcel Van Hattem (Novo-RS) – líder do Novo
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Carlos Jordy (PL-RJ)
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Nikolas Ferreira (PL-MG)
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Allan Garcês (PP-MA)
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Caroline de Toni (PL-SC)
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Marco Feliciano (PL-SP)
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Domingos Sávio (PL-MG)
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Zé Trovão (PL-SC)
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Bia Kicis (PL-DF)
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Paulo Bilynskyj (PL-SP)
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Marcos Pollon (PL-MS)
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Julia Zanatta (PL-SC)