Ao lado de Aimoré e Gaúcho, o Esportivo é outro representante da Divisão de Acesso desta temporada que disputará a Copa Professor Ruy Carlos Ostermann. No primeiro objetivo do ano, o clube não obteve sucesso ao terminar a Série A-2 em 12º entre 15 equipes. Foram apenas três vitórias, dois empates e nove derrotas.
Mesmo sem conseguir o principal objetivo da temporada, o presidente Marcos Fracalossi optou por inscrever o Tivo na Copinha depois de 11 anos. O pensamento do dirigente é utilizar a competição para dar minutagem aos jovens atletas das categorias de base e iniciar a montagem do grupo já pensando na Série A-2 de 2026.
“Nosso objetivo é fazer com que a Copinha seja uma estrutura base para 2026. Não dá para todo início do ano começar um livro novo sem ter um rascunho. Tomara que a gente seja feliz, que pelo menos um mínimo de estrutura a gente tenha para o ano que vem”, disse o presidente ao programa Atualidades Esportivas da Rádio Pelotense da quarta-feira.
Força da base no profissional
Fracalossi destacou os bons resultados das categorias de base do Tivo ao terminar entre os quatro melhores no último Gauchão Sub-17. O presidente espera que o sucesso reflita no time principal.
“Conseguimos ficar entre os quatro melhores do Estado no sub-17, isso não foi por nada. Esse trabalho tem que render para o profissional. Nós precisamos que a gurizada tenha minutagem e a Copinha vai ser para isso”, afirma.
O técnico na Copinha tende a ser Márcio Nunes, contratado durante a Divisão de Acesso. O grupo de atletas deve ser completado com algumas contratações de jogadores mais experientes para mesclar com jovens. Parte do plantel da A-2 também irá permanecer para fechar o grupo.
“Grande laboratório”
O título da Copinha garante vaga na Série D do Campeonato Brasileiro, competição que o Esportivo disputou pela última vez em 2021, quando chegou até as oitavas de final. Pela atual realidade do próprio Esportivo e contra adversários de maior investimento, Fracalossi considera a competição um “grande laboratório” para o clube.
“Para a nossa realidade, são adversários fortes. A Copinha tem que ser um grande laboratório, mas também a gente não vai querer entrar para aceitar qualquer empate. A gente vai entrar para disputar”, completou.