“O turismo rural trouxe qualidade de vida para mim e minha família”

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“O turismo rural trouxe qualidade de vida para mim e minha família”

Nivea Saraiva – Embaixadora do Turismo Rural

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“O turismo rural trouxe qualidade de vida para mim e minha família”
(Foto: acervo pessoal)

O empreendedorismo já estava nas veias da empresária Nivea Saraiva desde os 18 anos. Após atuar por 18 anos no ramo farmacêutico, o desejo de empreender retornou depois de um acidente e duas cirurgias na coluna cervical. Atualmente à frente do Parque Stone Land, Nivea se tornou uma incentivadora e embaixadora do turismo rural na Zona Sul.

O que te motivou a trabalhar com turismo rural?
O turismo rural trouxe qualidade de vida para mim e para a minha família. Ver meu neto crescer com a oportunidade de estar perto da natureza, e ainda poder proporcionar essa vivência a outras famílias, foi transformador. Conhecendo a colônia e vários de seus empreendimentos, enxerguei a oportunidade de fazer parte desse movimento, ajudando a desenvolver a região e divulgar as belezas da nossa zona rural.

Como nasce o Parque Stone Land?
Nasceu da necessidade. Sofri um acidente enquanto trabalhava no setor farmacêutico — eu viajava cerca de cinco mil quilômetros por mês —, o que resultou em uma lesão cervical e a necessidade de duas cirurgias. Depois, veio a oportunidade: recebi uma indenização devido ao acidente, e, na época, a área onde hoje está localizado o Stone Land, na Cascata, estava à venda. Adquiri o terreno com esse valor e comecei a estruturá-lo. Por fim, nasceu do sonho. Após um passeio em Bento Gonçalves, visitando o Parque Gasper e a Vinícola Miolo, sonhei em trazer para Pelotas e a região Sul algo semelhante, algo que ainda não existia por aqui.

O que precisa ser qualificado para que Pelotas receba mais turistas?
Faltam incentivo e profissionais qualificados. A própria Secretaria de Turismo nem existia — foi criada este ano devido à pressão do trade turístico. Não há um corpo técnico atuando em áreas estratégicas. Temos uma enorme diversidade de atrativos, muitos deles sem uma rota ou roteiro turístico definido, sem agências receptivas para ofertar os serviços, e sem conhecimento consolidado sobre as experiências disponíveis. Não existe um turismo organizado e legalizado: as empresas vão surgindo sem qualquer acompanhamento da prefeitura.

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