Há 186 anos
A Marinha Imperial Brasileira controlava as principais vias de comunicação dos revolucionários Farroupilhas com a Lagoa dos Patos, nos portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande e a maior parte dos rios navegáveis. Era preciso encontrar uma maneira de ligar a República de Piratini ao mar. Essa manobra foi possível com a tomada de Laguna, em Santa Catarina e consequente proclamação da República Catarinense ou República Juliana, como ficou conhecida, entre 22 de julho de 1839 a 15 de novembro do mesmo ano.
O primeiro passo foi constituir a marinha rio-grandense. O plano era criar um estaleiro em Camaquã, trazer os barcos pela lagoa dos Patos até o rio Capivari, e dali, por terra, sobre rodados especialmente construídos para isso, até a barra do rio Tramandaí, onde os barcos tomariam o mar.
Para concretizar o projeto, foram construídos, os lanchões Seival e Farroupilha. Porém, após pouco tempo na lagoa dos Patos, os navios sofreram danos provocados pela retaguarda do temível John Pascoe Grenfell, comandante da marinha imperial na província. Despistando conseguem enveredar pelo estreito do rio Capivari, iniciando o caminho difícil por terra.
Além disso, a região sul de Santa Catarina, já era desde 1836 um local frequentado por refugiados do Rio Grande do Sul, que fugiam da revolução, apesar de a apoiarem. Garibaldi, com o Seival, tomou Laguna com ajuda do próprio povo lagunense, a 22 de julho de 1839, enquanto Canabarro entrou por terra. A 29 de julho de 1839 proclama-se a República Juliana, para a preservação do porto em mãos republicanas. O nome “Juliana” refere-se ao mês da proclamação.
Anita Garibaldi
Aos 18 anos, Ana Maria de Jesus Ribeiro se une aos farrapos
Foi nesta época que Garibaldi, 32, conheceu Ana Maria de Jesus Ribeiro, 18. O italiano, então deixa para trás a paixão pela pelotense Manoela Amália Ferreira, prima de Bento Gonçalves, para viver com a jovem catarinense, que passa a ser sua companheira, tornando-se a lendária Anita Garibaldi
A República Juliana, proclamada por David Canabarro e Giuseppe Garibaldi, formou uma confederação com a república vizinha, porém, sem condições de expandir-se pela província de Santa Catarina. Em novembro do mesmo ano, as forças do Império retomaram Laguna, cidade-sede do governo da República Juliana.
Fonte: wikipedia.org; blog Bents & Arts
Há 50 anos
Foi aberta ao público a praça da Amizade, localizada no bairro Fragata, próxima ao antigo estádio do Grêmio Atlético Farroupilha. O espaço foi totalmente revitalizado, na época, pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.
Este não foi o único espaço recuperado, na praça Júlio de Castilhos, nome anterior do atual parque Dom Antônio Zattera, o mini zoológico estava recebendo pilares de concreto, novas telas, no local ainda a secretaria estava construindo novas casas para os animais. Posteriormente, o viveiro de pássaros também receberá uma reforma, informava na época, o secretário Gilberto Pino.
Praça tinha um mini zoológico
O atual Parque Dom Antônio Zattera nasceu no final do século 19, sob a denominação de praça General Câmara; posteriormente, recebeu, em 1893, a denominação de Júlio de Castilhos. No século 20 foi classificada como parque pela Câmara Municipal, que também substituiu o nome do primeiro governador do RS pelo de Dom Antônio Zattera, quarto bispo de Pelotas.
Fonte: Diário Popular/Acervo BPP
