Primeiro final de semana com pavilhões lotados na Fenadoce

31ª edição

Primeiro final de semana com pavilhões lotados na Fenadoce

Organizadores ainda não divulgaram estimativa, mas movimentação pode ter ultrapassado 100 mil pessoas

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Primeiro final de semana com pavilhões lotados na Fenadoce
Organização deve divulgar o balanço de público nesta segunda-feira (21). (Foto: Cíntia Piegas)

O primeiro final de semana da 31ª Fenadoce foi de intensa movimentação nos corredores do Centro de Eventos. Com abertura às 10h no sábado e domingo, muitas famílias aproveitaram as manhãs para circular pela multifeira, conferir os estandes e consumir os mais variados produtos. O principal deles, claro, é o doce, degustado na hora, antes da escolha das variedades que seriam levadas para casa. Entre os mais vendidos, destacam-se o quindim e o bombom de morango.

Embora esses sejam os preferidos, há visitantes que vieram de Picada Café e Nova Petrópolis exclusivamente para saborear os pastéis de Belém, como contam as aposentadas Elisa Schimdt e Marisa Wittmann. “Esse doce não tem em outro lugar. Podem até fazer, mas como daqui, não existe. Essa é a segunda vez que venho à Fenadoce só para degustar essa especiaria”, conta Elisa. O pastel de Belém é um dos doces mais delicados e elaborados, especialmente por causa da textura da massa, conforme explicou a doceira Elaine Sturbelle Beick, dos Doces Santa Clara, em entrevista à Rádio Pelotense. “A umidade atrapalha a consistência da massa depois de assada. Mas agora, com os ambientes climatizados, conseguimos entregar o melhor para o consumidor”, garantiu.

Outro doce de origem portuguesa que está fazendo sucesso é o pastel de nata das Delícias Portuguesas, servido quente, com canela em pó por cima. O sabor e o aroma têm surpreendido o público. “Graças a Deus o movimento está muito bom, e os clientes têm muita curiosidade sobre os doces e as regiões de onde vieram”, relata a doceira Maria Eulalia Duarte.

Surpresas da feira

A merendeira Maria Romano, 60 anos, de Guaíba, visitou a Fenadoce pela segunda vez, desta vez acompanhada das sobrinhas mineiras, encantadas com a diversidade da feira. “Eu pensava que era só de doces. Mas tem muita coisa boa. Estou impactada”, conta a estudante Esther Ribeiro Lopes, 17 anos, de Juiz de Fora (MG). Ela ainda não havia chegado à Cidade dos Doces porque parava a cada corredor. “A minha ansiedade está a mil. Foi muito melhor do que eu esperava”, completa.

Entre as novidades da Fenadoce está a participação do Jornal A Hora do Sul e da Rádio Pelotense, que têm chamado a atenção dos visitantes. Aos 86 anos, o músico Otocílio Corrêa Torma se emocionou ao reencontrar a emissora, agora na frequência 99.5 FM. “Escuto a Rádio Pelotense desde que me conheço por gente”, conta. Ele é natural de Piratini e vive em Pelotas com a esposa, Maria Terezinha Torma, 76, nascida em São José do Norte. “Quando reabriu, foi ela quem me avisou. Disse: ‘A Hora do Sul é a nova Pelotense’”, lembra ele, com carinho.

Músico desde os 12 anos, Otocílio começou tocando violão em serenatas e, aos 16, já animava bailes com violino. Aprendeu acordeon em Rio Grande e nunca mais largou a música. Apaixonado por tango e choro, celebra não só a trajetória musical, mas também a sintonia com o rádio. “Através da música, a gente se reencontrou”, diz o casal. A Rádio Pelotense está com estúdio ao vivo no evento, com entrevistas, debates e cobertura em tempo real.

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