O Corpo de Bombeiros encontrou o corpo da terceira vítima do naufrágio de um caíco na Lagoa dos Patos, em São José do Norte. A identidade do homem ainda não foi revelada. As buscas pelo quarto pescador seguem por tempo indeterminado.
A Marinha do Brasil chegou a anunciar, na quarta-feira, a suspensão das buscas pelos desaparecidos a partir de sábado. Na ocasião, a nota informava que havia sido realizada a procura em “todas as áreas prováveis com base em cálculos de deriva provocada por vento e correnteza”.
Com a atualização do caso na manhã de sexta-feira, o órgão decidiu manter as operações pela próxima semana. As buscas serão realizadas por água, através de equipes da Capitania dos Portos do Rio Grande do Sul (CPRS), e por sobrevoos na área com uma aeronave UH-12 do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Sul (EsqdHU-51).
Entenda o caso
Na madrugada do dia 2 de julho, por volta das 4h, quatro homens saíram da localidade da Várzea em direção à região das Capivaras, navegando em um caíco — embarcação de pequeno porte tradicionalmente usada por pescadores. O grupo não retornou e, com o passar das horas, familiares começaram a se preocupar e acionaram o resgate, que foi iniciado ainda no mesmo dia.
No final da tarde, por volta das 17h, o primeiro corpo foi localizado na Ponta Rasa. No dia seguinte, foi confirmada a morte da segunda vítima, um homem de 48 anos, enquanto na sexta-feira o corpo do terceiro pescador foi encontrado.
Até agora, uma das vítimas ainda não foi encontrada, assim como a embarcação, o que, conforme a Marinha do Brasil, impede a identificação precisa das causas do naufrágio.
Investigação em andamento
Paralelamente, a Marinha instaurou um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar os detalhes do naufrágio. A investigação busca esclarecer as circunstâncias do acidente, verificar possíveis falhas e identificar responsabilidades, caso existam.
