Painel discute papel da comunicação no crescimento dos negócios

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Painel discute papel da comunicação no crescimento dos negócios

Pela primeira vez, o evento ocorreu na sede do Jornal A Hora do Sul e da Rádio Pelotense

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Painel discute papel da comunicação no crescimento dos negócios
Evento recebeu empresários e lideranças de Pelotas e região. (Foto: Jô Folha)

Pela primeira vez, o Painel Pensar Negócios, evento promovido pelo Jornal A Hora do Sul, foi realizado em sua sede. Na noite da última quarta-feira, com o tema Comunicação como Estratégia de Negócios, o encontro contou com a presença da publicitária e integrante da C&M Comunicação, Camila Ferreira da Cunha; do diretor do Colégio Gonzaga, Carlos Santo; e do gerente de marketing do Guanabara, Luciano Canteiro.

A comunicação como norteadora para o crescimento dos negócios foi analisada pelos convidados do evento. O painel teve mediação do diretor-executivo do jornal A Hora do Sul, Régis Nogueira, e do coordenador editorial e de projetos, Jarbas Tomaschewski.

Mesmo em um ambiente com excesso de informação, a conexão tem sido determinante para um posicionamento estratégico, avaliaram os três convidados. Para Canteiro, se antes a comunicação era voltada apenas para o lado promocional ou comercial, atualmente é necessário ter presença e gerar valor para os consumidores.

Como aparecer atualmente?

No caso do GB Mix, segunda marca do Grupo Guanabara, o entendimento inicial foi pela separação entre as empresas, devido ao modelo de negócio distinto, explicou Canteiro. “Nosso desafio foi fazer com que a GB Mix fosse percebida entre tantos atacarejos existentes em Pelotas”.

Segundo o gerente, em Pelotas a nova marca ainda precisa de uma trajetória maior para ganhar relevância. Já em Rio Grande, cidade de origem do grupo, a tradição da marca Guanabara fez com que a GB Mix ultrapassasse a empresa originária em volume de vendas.

Conforme Canteiro, no passado a preocupação da empresa era apenas com seus clientes. Hoje, o foco também está naqueles que ainda não consomem a marca. “As redes sociais deram voz para quem não compra de ti comentar sobre o teu trabalho — isso pode colocar dúvidas na cabeça dos teus clientes”, observou.

Laços com a comunidade

O vínculo e a lembrança na comunidade são alguns dos valores que mantêm o Colégio Gonzaga atual e relevante aos 130 anos, acredita o diretor da escola. “A cultura da educação iniciada pelos jesuítas e, mais tarde, pelos lassalistas, formou a história originária do colégio”.

O comprometimento do corpo docente e dos técnicos que também foram alunos da escola é determinante para a imagem transmitida à comunidade escolar, interna e externamente. “A evolução moral pela qual a sociedade vem passando dialoga com o tipo de projeto que o Gonzaga desenvolve”, afirmou.

Humanização da marca

De acordo com Camila, humanizar a comunicação e desenvolver o público interno são dois pontos essenciais para a construção de um posicionamento relevante. “A comunicação assertiva e verdadeira é essencial para gerar conexão”, disse.

Mesmo com o protagonismo atual do ambiente digital, Camila acredita que ainda há espaço para as mídias consideradas convencionais. “Hoje em dia, vemos como é essencial o papel das mídias tradicionais no combate às fake news, já que, nas redes sociais, qualquer um pode falar o que quiser”.

Raízes e Propósitos

Parceria entre o Colégio Gonzaga e o jornal A Hora do Sul, o projeto Raízes e Propósitos é um exemplo de conteúdo de cunho jornalístico que reforça o valor da marca por meio de histórias e experiências de alunos e da comunidade. O colégio ainda mantém registros de seus primeiros alunos, e muitas famílias têm várias gerações formadas pela escola.

“O projeto foi uma ideia muito boa. Diversas famílias nos procuram querendo participar; muitos, inclusive, trazem objetos de seus familiares que tiveram ligação com o Gonzaga, como uniformes e cadernetas”, contou o diretor.

Impacto da comunicação no resultado

Para o Guanabara, o impacto da comunicação é total. O reconhecimento da marca, segundo Canteiro, só acontece a partir de uma comunicação eficaz. “Se não nos comunicarmos com as pessoas, a marca deixa de existir”, explicou.

Segundo Nogueira, as marcas precisam se fazer lembrar na mente dos consumidores. “Não tem como obter resultado nos negócios se não houver interação”, afirmou.

Estratégias hiper direcionadas, avaliadas conforme o contexto e o público-alvo, também são utilizadas com sucesso pelo Guanabara. “No Cassino, temos atendimento drive-thru devido à dificuldade de estacionamento e para atender ao público que está indo ou voltando da praia”, relatou.

Com encontros mensais, o Pensar Negócios reúne empresários para discutir oportunidades voltadas ao desenvolvimento regional.

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