Audiência pública em Arroio Grande debate modelo para o Polo Rodoviário de Pelotas

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Audiência pública em Arroio Grande debate modelo para o Polo Rodoviário de Pelotas

Este é o segundo encontro promovido na Zona Sul com a finalidade de reunir contribuições para a elaboração do novo modelo de concessão do trecho de 457 quilômetros

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Audiência pública em Arroio Grande debate modelo para o Polo Rodoviário de Pelotas
Concessão com a ecovias Sul vence em março de 2026 (Foto: Jô Folha)

A frente parlamentar da Assembleia Legislativa em defesa de um novo modelo de pedágio no Polo Rodoviário de Pelotas irá realizar hoje, às 19h, uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Arroio Grande. O propósito é levantar contribuições do município e de outras cidades da região, como Pedro Osório, Jaguarão, Herval e Cerrito, para a nova concessão das BRs 116 e 392.

Está será a segunda audiência promovida pela frente parlamentar na região Sul. A primeira foi realizada em março em Pelotas e contou com a presença de representantes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Além disso, estão previstas outras oitivas em Porto Alegre, São Lourenço do Sul e Canguçu, segundo o presidente da frente, deputado Zé Nunes (PT). No entanto, ainda não há data definida para cada audiência.

Conforme o parlamentar, o objetivo é colher o máximo de contribuições possíveis dos municípios afetados pelos pedágios a fim de encaminhar as propostas às audiências públicas da ANTT e contribuir para a formulação do novo modelo de concessão.

“A proposta é conseguirmos fechar até outubro uma posição da região a partir desse conjunto de discussões. Isso nos dá um pouco de folga, visto que a ANTT já admite que não conseguirá concluir o processo até março do ano que vem”, diz Zé Nunes.

Faltam cerca de nove meses para o fim do contrato de concessão do Polo Rodoviário de Pelotas à Ecovias Sul. A partir do dia 6 de março de 2026, as atuais praças de pedágio serão desativadas e o trecho rodoviário passará a ser administrado pelo Dnit. Isso porque o processo para realizar a nova licitação está em atraso pela ANTT.

Ainda não há previsão de quando a licitação será lançada e durante o período sem concessionária, que pode ser de seis meses até mais de um ano, o trecho de 457,3 quilômetros de extensão, composto pelas BR-116 e 392, ficará sem praças de cobrança.

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