O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), a Secretaria Municipal da Saúde e o Conselho Municipal de Saúde divulgaram nota manifestando preocupação diante de denúncias sobre a falta de atendimento médico adequado na Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul.
O ofício nº 467/2025 do Simers, assinado pelo presidente da entidade, Marcelo Marsillac Matias, relata condutas que podem caracterizar risco de desassistência médica no município.
Segundo o documento, médicos estariam sendo convidados a prescrever receitas sem realizar o atendimento completo dos pacientes. Além disso, haveria ofertas de pagamento correspondentes a apenas 45% do valor da hora normal.
Em nota, a Prefeitura de São Lourenço do Sul também expressou preocupação com a situação e afirmou não ter sido informada previamente pela atual gestão da Santa Casa sobre os problemas enfrentados.
Durante visita realizada na tarde da última quarta-feira por representantes da Secretaria Municipal da Saúde e do Conselho Municipal de Saúde à instituição, foi constatada a falta de informações e a ausência do médico de plantão.
Na manhã desta quinta-feira (19), também foi registrada a ausência de um médico obstetra na escala de atendimento. Uma gestante aguardava atendimento e precisou ser encaminhada a um município vizinho.
A reportagem do A Hora do Sul entrou em contato com a Direção da Santa Casa de Misericórdia de São Lourenço do Sul para averiguar a situação, mas não obteve retorno até o momento.