“A presença da família é essencial para manter o foco no tratamento”

Abre aspas

“A presença da família é essencial para manter o foco no tratamento”

Rodrigo Gehling – Técnico em Eletrotécnica e paciente oncológico

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“A presença da família é essencial para manter o foco no tratamento”
Rodrigo precisa de recursos para adquirir medicamento. (Foto: Arquivo pessoal)

Rodrigo Gehling tem 27 anos e é técnico em Eletrotécnica. Desde 2022 ele convive com o câncer e possui dificuldade de encontrar um tratamento eficaz, pois a maioria dos que estão disponíveis pelo SUS não surtiram efeito. A única quimioterapia que deu certo já chegou no limite permitido para uso. Dessa forma, há um ano ele utiliza um medicamento adquirido via ação judicial que conseguiu impedir o avanço do câncer até o início deste ano, quando houve uma piora no quadro.

Existe outra possibilidade mais eficaz, mas também teria de ser adquirida por ação judicial, pois o valor é muito elevado. Com a negativa do juiz, Rodrigo está realizando uma vaquinha para comprar o medicamento por dois meses e recorrer da sentença após comprovar a eficácia da medicação no seu caso. Para ajudar você pode acessar a vaquinha neste link ou direto pelo pix [email protected].

Qual foi o teu primeiro diagnóstico? E como ele impactou sua vida?

O primeiro diagnóstico era de um tumor que tinha atacado o rim esquerdo, necessitando de cirurgia. No momento da cirurgia estava do tamanho de uma bola de futebol americano, enquanto o normal é menor que um punho fechado. Rapidamente mudou toda a minha vida, eu comecei a ter sintomas e piora bem rápido, a cada dia era nítida a piora. Felizmente a cirurgia correu muito bem e conseguimos realizar rapidamente com outra vaquinha.

Em que fase o câncer está hoje?

Depois da cirurgia com a biópsia foi descoberto ser um sarcoma (um tipo raro e muito agressivo de câncer), atualmente eu tenho nódulos em ambos os pulmões, duas lesões de tamanho considerável próximas de onde ficava o rim esquerdo, e uma lesão longa que vem subindo da virilha até a parte de baixo do abdômen.

Como esse remédio auxilia no teu tratamento?

A medicação que estou fazendo atualmente controlou e até diminuiu o câncer por quase um ano e pelas pesquisas a nova medicação tem um funcionamento melhor e por mais tempo do que a atual, podendo me ajudar por um bom tempo e talvez até de forma mais duradoura.

Que mensagem tu deixa para pessoas ou para familiares que estão passando pela mesma situação?

É uma situação bem complicada, o câncer acaba sendo muito imprevisível às vezes, porém sempre devemos ter esperança, primeiramente em Deus, mas também ter fé na medicina que hoje em dia está muito melhor do que a dez anos atrás, e por último, mas não menos importante, a presença da família e amigos é essencial para manter o foco no tratamento.

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