Exposição dá visibilidade às vítimas de feminicídio

Histórias

Exposição dá visibilidade às vítimas de feminicídio

Evento apresenta histórias de 11 mulheres assassinadas, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a violência de gênero

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Atualizado quinta-feira,
15 de Maio de 2025 às 18:12

Exposição dá visibilidade às vítimas de feminicídio
Exposição segue nesta sexta-feira (16), na Secult. (Foto: Bárbara Vencato)

A pelotense Leandra Vitória Franco Rossales da Silva tinha completado 25 anos quando foi morta com um tiro no peito, disparado pelo então namorado, em agosto de 2023. Esta é uma das onze histórias contadas na exposição “Arrancadas de Nós – O feminicídio e as histórias que precisam ser contadas”, que está no saguão da Secretaria de Cultura, localizada na praça Coronel Pedro Osório, 2. A visitação ocorre até esta sexta-feira (16), das 8h às 14h.

No evento de abertura, realizado nesta quinta-feira (15), a deputada estadual Stela Farias (PT) afirma que a exposição foi idealizada para dar visibilidade à violência contra as mulheres. Segundo Stela, o Rio Grande do Sul já tinha números alarmantes, mas após o feriado de Páscoa, quando ocorreram doze feminicídios, falar sobre esse assunto ficou ainda mais urgente. “A secretária de governo pediu para trazer a exposição para a cidade, e agora pensamos em ampliar sua duração e levá-la a escolas e praças públicas”, disse Farias.

A secretária de governo de Pelotas, Miriam Marroni, frisa que é preciso trabalhar nas escolas para evitar que as crianças cresçam machistas. A secretária de Políticas para as Mulheres, Marielda Medeiros, enfatizou a importância da exposição. “A sociedade precisa colaborar conosco, denunciar e divulgar os serviços disponíveis para vítimas de violência”, afirmou.

Maiza Franco, mãe de Leandra Vitória Franco Rossales da Silva, destaca o impacto da iniciativa. “É muito doído, mas estamos dando vozes a quem não tem mais voz. Elas precisam de alguém que fale por elas para que não aconteça novamente”, disse.

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