Há 100 anos
A intendência municipal de Pelotas estava executando projetos para a solução de dois importantes acessos fora do perímetro urbano da cidade. Uma destas ações envolvia o banhado do Valentim, um antigo e difícil trecho da estrada Pelotas-São Lourenço.
O trabalho da Segunda Diretoria da intendência, coordenada pelo engenheiro Ewbank da Câmara, foi de drenagem. No local o grande problema para o trânsito eram as águas pluviais e vertentes naturais, que faziam acumular a água.

Banhado do Valentim era o problema para se chegar a São Lourenço do Sul. (Foto: Reprodução)
Na estrada, por vezes cortada por esses mananciais, existia uma velha ponte de madeira em más condições, apesar do serviço de reparos constantes, de acordo com a intendência. Por orientação do intendente, Augusto Simões Lopes, foi projetada uma obra duradoura. Atendendo esse pedido, a diretoria de Ewbank da Câmara apresentou a proposta de um pontilhão de pedra e ferro, argamassa, cimento e areia que solucionasse a questão do banhado do Valentim.
Passo da Caneleira
Em maio de 1925 a obra da ponte estava em andamento e o intendente esperava a inauguração para breve. As fundações tinham três metros de profundidade e o vão livre da ponte foi fixado em 5,60 metros, com largura de 5 metros. A pavimentação do pontilhão era de concreto armado.
Assim que terminada essa obra, o projeto seguinte seria no 5º Distrito, no passo da Caneleira (entre Canguçu e Pelotas), onde também seria construída uma ponte. No local havia um pontilhão de madeira também em situação precária.
Fonte: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 50 anos
Começa a funcionar balança na ponte sobre o São Gonçalo
Começou a funcionar uma balança que pesava caminhões que cruzavam a ponte sobre o Canal São Gonçalo. Na época, veículos de carga, com mais de 40 toneladas estavam proibidos de transitar pela cidade.
Em entrevista coletiva o, então, prefeito, Ary Alcântara, fez um apelo aos motoristas para que não tentassem passar pela ponte sem a pesagem. Os caminhões com carga excessiva ficavam sujeitos a multa e eram impedidos de continuar a viagem. “Esta não é uma solução, mas, apenas um remédio, para evitar problemas maiores, como o afundamento do calçamento em vários pontos, sendo necessário um reparo em cada esquina. Uma só rua sendo danificada, há a possibilidade do seu fechamento para o trânsito e a sua recuperação ficará facilitada”, comentou o prefeito.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense
Há 40 anos
Mercado Central se torna patrimônio do município
Foi assinado o decreto de tombamento do Mercado Central de Pelotas. A iniciativa do pedido de tombamento pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural partiu do prefeito. O ato se integrava à política de recuperação de prédios históricos e preservação da memória cultural da cidade, da administração Bernardo de Souza.
A cerimônia ocorreu no dia 4 de maio de 1985, em frente ao Mercado, com descerramento de placa comemorativa. Antes deste evento o prédio passou por um processo de recuperação, a partir de proposta selecionada em concurso. O vencedor foi o artista plástico Jonas Plínio do Nascimento. O prédio foi construído no período de 1848 a 1849, mas passou a funcionar em 1950.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense