Reverendo Schneider celebra missa em memória do Barão de Jarau

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Reverendo Schneider celebra missa em memória do Barão de Jarau

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Há 100 anos

O mês de abril marcou, em Pelotas, o nascimento e a morte do Barão de Jarau, ocorrida no dia 12 de 1898, aos 68 anos. O acontecimento foi lembrado na cidade em 1925. Em memória do pecuarista foi celebrada uma missa na Capela da Santa Casa de Misericórdia. 

O reverendo Schneider, que celebrou a missa, lembrou que o Barão de Jarau era um dos mais entusiasmados benfeitores da Santa Casa. A família do homenageado compareceu ao ato, bem como amigos dos familiares e autoridades.  

Grande fortuna

O pelotense Joaquim José de Assunção, primeiro e único barão de Jarau (28 de abril de 1829 – 12 de abril de 1898) foi um pecuarista e charqueador. Filho de Joaquim José de Assunção e Maria Augusta da Fontoura, casou-se com Cândida Clara Simões Lopes, irmã do visconde da Graça.

Proprietário de uma charqueada às margens do Arroio Pelotas, amealhou uma fortuna, que segundo historiadores, foi considerada a maior fortuna do Rio Grande do Sul, na segunda metade do século 19. Filantropo, realizava doações a diversas entidades de Pelotas, especialmente à Santa Casa.

Foi, também, fundador da Associação Comercial de Pelotas, que presidiu entre 1873-76.  O título de barão foi concedido em 25 de outubro de 1888.

Ainda moço

“Principiou sua carreira, ainda muito moço, como industrial; e a charqueada modelo que fundou em Pelotas, deu-lhe os fundamentos da fortuna que legou a seus filhos,  doutor Joaquim Augusto de Assumpção e dona Ernestina de Assumpção Osorio, viúva do doutor Fernando Luis Osorio. No Império militou nas fileiras do Partido Conservador e, proclamada a República, bastante patriota e retirado embora da atividade política, teve sempre as maiores simpatias para o Governo do Rio Grande e para o novo regime”, registrou o professor e historiador Joaquim Dias, em seu blog.

 No cinema

O filme Concerto Campestre (2004), dirigido por Henrique de Freitas Lima, teve cenas rodadas na antiga propriedade do Barão de Jarau, a Charqueada da Costa, que existe até hoje. A   história da obra homônima escrita por Luiz Antônio de Assis Brasil  se baseia na realidade pelotense da segunda metade do século 19. A trama também teria alicerce em fatos acontecidos também em Pelotas.

Fontes: A Opinião Pública/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; blog Viva o charque; site geni.com

Há 50 anos

Ary Alcântara reafirma o acerto da pavimentação com bloquete

O prefeito de Pelotas, Ary Alcântara, em coletiva para a imprensa reafirmou a escolha pelo bloquete na pavimentação de muitas das vias da cidade. Durante a conversa, o gestor dissipou dúvidas sobre o material e sua adaptação no solo pelotense. “Em cerca de 20 quilômetros de pavimentação com bloquete, apenas um apresenta algum cedimento ou ondulações, o que, numa experiência nova, não representa muito”, disse.

Em 1975, por exemplo, a avenida Dom Joaquim foi pavimentada com bloquete, um tipo de pavimento feito de concreto pré-moldado. “O calçamento de vias rodoviárias com bloquete aprovou em Pelotas”, comentou. 

O prefeito falou ainda que em todas as novas experiências há senões. Porém, daquela vez, os senões poderiam ser considerados pouco significativos e os defeitos que se apresentaram apareceriam também se o calçamento fosse feito com outro material, em função da movimentação dos veículos. 

Outra vantagem eram os custos menores em caso de remoção para conserto na rede de água e esgoto. “Basta que sejam retiradas as lajotas e repostas, posteriormente sem maiores problemas”, explicou o prefeito. 

Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense

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