A vereadora Fernanda Miranda (PSOL) apresentou nesta terça-feira (15) sua defesa por escrito ao processo da Comissão de Ética do qual ela é alvo após ter sido flagrada com dois cigarros de maconha em um evento de Carnaval no começo de março. Após a eleição de Marcos Ferreira, o Marcola (UB), como relator do processo, Fernanda tinha um prazo de cinco sessões para apresentar sua defesa, prazo que se encerraria na quarta.
No documento, a defesa da vereadora argumenta que as acusações são genéricas. O texto também reitera que a posse de pequenas quantidades de maconha não é crime e afirma que o debate é de cunho moral e “perseguição política”.
“Portar dois cigarros de maconha em um momento de lazer, fora do exercício do mandato, não guarda qualquer conexão com o decoro parlamentar, não podendo ensejar punição ética”, sustenta a defesa de 29 páginas assinada pela advogada Juliana Dutra.
O vereador Cauê Fuhro Souto (PV), que também é alvo de processo disciplinar na Comissão de Ética da Câmara, também apresentou sua defesa dentro do prazo, também na terça. A defesa do parlamentar, no entanto, não divulgou o documento.