Polo rodoviário de Pelotas deve ficar sem pedágio após fim do contrato de concessão

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Polo rodoviário de Pelotas deve ficar sem pedágio após fim do contrato de concessão

Trechos das BRs 116 e 392 ficarão sem praças de cobranças por tempo ainda indeterminado

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Atualizado quinta-feira,
13 de Março de 2025 às 17:22

Polo rodoviário de Pelotas deve ficar sem pedágio após fim do contrato de concessão
Atuais praças de pedágio serão desativadas em 6 de março de 2026. (Foto: Jô Folha)

A menos de um ano para o fim do contrato de concessão com a Ecovias Sul (antiga Ecosul), o processo para realizar a nova licitação do trecho de 457,3 quilômetros de extensão, composto pelas BR-116 e 392 ainda está na primeira etapa. Com o atraso, a partir de 6 de março de 2026, quando as atuais praças de pedágios forem desativadas, o trecho rodoviário deverá ser administrado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), permanecendo sem cobrança até a nova concessionária assumir.

Superintendente de concessão de infraestrutura da Agência Nacional de Transporte e Trânsito (ANTT), Marcelo Fonseca ressalta que a construção do processo licitatório de concessão pode se estender por até quatro anos. Sendo a fase mais demorada, os estudos de viabilidade técnica devem ser concluídos ainda no primeiro semestre deste ano.

“A previsão hoje é de fato que exista algum interstício entre o final do contrato atual da Ecosul e o novo contrato de concessão”, diz o superintendente. De acordo com Fonseca, o Ministério dos Transporte já sinaliza a entrada do Dnit para o cumprimento do hiato entre o fim da administração da Ecovias Sul e o início da operação do novo contrato de concessão.

Baseado no andamento do processo, o superintendente estima que ainda há uma possibilidade da transição ocorrer ao final de 2026, mas este período pode ser estendido para 2027, a depender da evolução dos próximos passos e da avaliação da avaliação do Tribunal de Contas da União.

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