Direção do Lobo promete representação contra árbitro: “Não é um laboratório”

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Direção do Lobo promete representação contra árbitro: “Não é um laboratório”

Gerente de futebol do Pelotas reclama da atuação de Janvie Baroni no empate com o São José

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Atualizado quinta-feira,
20 de Fevereiro de 2025 às 00:59

Direção do Lobo promete representação contra árbitro: “Não é um laboratório”
Direção áureo-cerúlea não gostou das decisões do profissional de 32 anos (ao centro) na partida desta quarta-feira (Foto: Lucas Rhamon - ECP)

A direção do Pelotas promete formalizar uma representação na Federação Gaúcha de Futebol (FGF) sobre a atuação do árbitro Janvie Baroni no empate do Lobo por 2 a 2 com o São José, nesta quarta-feira (19), em Porto Alegre, pela abertura do quadrangular contra o rebaixamento no Gauchão.

O gerente de futebol Filipi Cruz se manifestou e disse ter conversado com o presidente Rodrigo Brito. O profissional reclamou do pênalti que o jovem árbitro, de 32 anos, poderia ter assinalado durante o primeiro tempo após checar lance no monitor depois de chamado da arbitragem de vídeo. Não houve penalidade porque o jogador do Zequinha estava impedido.

“Nós não podemos ter um árbitro com três jogos apitando um jogo desses. Ele condicionou o jogo. Isso aqui vale muito. Estamos lutando, trabalhando, temos nossos erros e nossos acertos. Nós vamos fazer uma reclamação formal contra o árbitro. Não podemos ser prejudicados dessa maneira”, afirmou Cruz.

“Isso aqui não é um laboratório. É um campeonato dificílimo. […] Temos grandes árbitros. Não é porque a gente vai jogar um quadrangular final que tem que botar gente a fazer laboratório num jogo desse. Nada contra a pessoa dele. Não sei se ele veio mal intencionado ou não. Mas no primeiro tempo aconteceu um lance. O lance do pênalti eu não consigo ver. No lance do Bryan foi certa a expulsão, matou o lance. Ele [árbitro] picotou o jogo”, bradou o dirigente.

Nas redes sociais, o clube publicou o vídeo de um empurrão do atacante Douglas, do São José, no árbitro, além da imagem do pênalti marcado a favor do time da casa, de Yuri em Giovane Gomez. Na legenda, mais reclamação. “Estreia de árbitro na primeira divisão: empurrão e pênalti inexistente”, diz a postagem.

Telles: “Não vejo um ponto amargo”

O técnico Alessandro Telles considerou o empate um bom resultado. “É um campo [sintético] que eu acho um outro esporte. Um jogo de primeira e segunda bola, muita bola pesada na área. Falamos que se a gente trocasse o corredor e pegasse as costas deles, teríamos chances de fazer gols. Não vejo um ponto amargo porque é difícil jogar aqui”, disse.

Em seu segundo jogo à frente do Lobo, o treinador lembrou que teve pouco tempo para treinar desde a chegada. “Eles estão assimilando. Hoje, assimilaram o modelo de jogo perfeitamente. Agora é ter tranquilidade, recuperar, porque foi uma guerra, mais uma vez perdemos um homem, tivemos que correr mais. Temos dois jogos dentro de casa [Avenida e Brasil]. Aí sim, com a obrigação de ganhar os jogos”, analisou.

Segundo o comandante azul e ouro, Ruster e Léo Ferraz ganharam vagas no time titular por terem entrado bem, em sua opinião, contra o Juventude. Telles elogiou principalmente a atuação do centroavante Michel Douglas.

“O Michel fez uma grande partida, segurou, conseguiu sustentar jogo, fez a assistência para o Cesinha. A gente vai colocando tijolinho a tijolinho para fechar o nosso muro”.

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