A inclusão das obras do ginásio do Paulista Futebol Clube no Plano Nacional do Desporto, do Ministério da Educação e Cultura, foi celebrada pela direção da entidade. A notícia vinda de Brasília trouxe a perspectiva de término do projeto ainda em 1975.
“O Paulista foi o único clube amador que teve coragem de entrar num empreendimento desses e pretendemos concluir a primeira parte do ginásio até 27 de julho, quando comemoramos mais um aniversário”, comentou Rui Castro, presidente da entidade na época.
Em outubro de 1974, o projeto estimado em 1,2 milhão de cruzeiros, foi apresentado aos assessores do ministro da Educação, Nei Braga. Mas em fevereiro de 75 havia uma estimativa de 25% de acréscimo neste valor. Quando a boa notícia chegou à direção do clube tinha gasto mais de R$480 mil em recursos próprios na obra.
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Obras começaram com recursos do próprio Clube (Reprodução)
Na história
O Paulista foi fundado no início de 1942, por iniciativa de Fernando Martins, Ramão Abeijon, Francisco Coutinho, João Broxides, Jorge Garcias e Manoel Ribeiro Fonseca que queriam formar um time de futebol. O nome Paulista e as cores (vermelho e preto) foram uma alusão a um outro clube que tinha existido em Pelotas. A primeira sede ficava na rua Marquês Caxias, 566, atual Santos Dumont, e era alugada.
Em 1959 foi construída a primeira sede do Clube em madeira, com a mão de obra dos próprios jogadores, associados, diretores e colaboradores. Mais tarde foi construída uma nova sede com base em cimento, na General Argolo, 721 ao lado do ginásio Pelotense.
Sob a presidência de Rui Castro, foi iniciada a construção do ginásio na José Pinto Martins, 846, carinhosamente conhecido por Gigantinho da Zona Norte. A inauguração ocorreu em 27 de julho de 1976.
Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; site https://paulistafutebolclube.com.br/historia/
Há 90 anos
Despedidas de reinados e coroação na mesma semana
Ana Maria de Oliveira, rainha do Carnaval de 1934 do Clube Brilhante, despediu-se da coroa e do cetro em um baile, no dia 17 de fevereiro de 1935. A festa ocorreu no Centro Português 1º de Dezembro. As cortes da antiga e da nova soberana, Iná Ávila Costa, coroada de 1935, entraram juntas às 23h no salão.
Foi o presidente da entidade, Álvaro Valença Appel, quem recebeu as tituladas, que desfilaram ao som da marchinha Zé Pereira. Em seguida, 150 pares dançaram uma polonaise. Foi oferecidos presentes e uma mesa de doces para as cortes.
Outro evento
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Iná Ávila Costa foi a rainha de 1935 (Reprodução Diário Popular/Acervo BPP)
Mas a festa de coroação de Iná ocorreu três dias depois, em 20 de fevereiro, no mesmo local, e com a participação do Clube Carnavalesco Atrasados.
A festa de Iná teve cortejo de automóveis conduzindo as duas soberanas, a partir da casa da nova rainha, na Félix da Cunha. Os carros contornaram a praça Coronel Pedro Osório, seguiram pela 15 de Novembro até a General Neto e em seguida pela Andrade Neves até a frente da sede do Centro Português.
A decoração do salão era do artista Paulo Viola, que criou um trono para Iná no estilo oriental. A música ficou por conta dos dez músicos da banda Jazz Chiquinho.
Fontes: Diário Popular/Acervo BPP
Há 100 anos
Banda do 9º RI é convidada para participar do Carnaval
O coronel Gustavo Frederico comandante do 9º Regimento de Infantaria (RI), atual 9° Batalhão de Infantaria Motorizada (BIMtz), atendeu a um ofício do intendente, Augusto Simões Lopes, comprometeu-se em disponibilizar a banda da corporação nos próximos carnavais. A proposta era de que os músicos ocupassem um dos coretos que eram instalados na rua 15 de Novembro, palco dos desfiles da folia pelotense.
Fonte: Diário Popular/Acervo BPP