Pelotense será árbitro da ginástica artística nas Olimpíadas: “Ápice da carreira”
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira19 de Setembro de 2024

Paris 2024

Pelotense será árbitro da ginástica artística nas Olimpíadas: “Ápice da carreira”

Edgart Vernetti é o único brasileiro convocado para equipe de arbitragem desta edição dos Jogos Olímpicos

Por

Pelotense será árbitro da ginástica artística nas Olimpíadas: “Ápice da carreira”
Médico atua há 18 anos também como árbitro (Foto: Arquivo pessoal)

O pelotense Edgard Vernetti é médico e professor do curso de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Além disso, tem no currículo dezenas de competições internacionais de ginástica como árbitro. Agora, está prestes a acrescentar um feito a essa trajetória: foi selecionado para a equipe de arbitragem nos Jogos Olímpicos de Paris, que começam no próximo dia 26.

Vernetti é o único brasileiro na lista de convocados pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). Em território francês, ele estará envolvido nas disputas masculinas. Deve arbitrar a competição classificatória, a final por equipes, a disputa individual geral e, provavelmente, uma final de algum dos aparelhos. Como árbitro de execução, avaliará a qualidade dos ginastas em séries de solo, cavalo com alças, argolas, salto e barras.

“Minha expectativa é a melhor possível. É sempre uma responsabilidade muito grande atuar em um evento internacional representando a ginástica do Brasil, principalmente nos Jogos Olímpicos. A ginástica [brasileira] nunca teve um nível tão alto como tem hoje em dia, então as expectativas de resultados são as melhores. É o ápice da carreira”, destaca.

Duas carreiras

Edgard Vernetti nunca praticou a ginástica artística. Mas interessado pela modalidade, buscou entender as regras. No início do século, adquiriu uma versão do Código de Pontos. Depois, investiu em um curso de arbitragem. Conseguiu o brevet, a licença para arbitrar, e há 18 anos atua como árbitro internacional.

O pelotense é especializado em Clínica Médica pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Hoje, trabalha na UTI Adulta do Hospital Universitário São Franscisco de Paula (Husfp) e integra o Departamento de Clínica Médica da Famed/UFPel. Conciliar as duas carreiras, portanto, tornou-se algo normal.

“Quase todas as escolhas profissionais que eu fiz levavam em conta a possibilidade da manutenção da atividade de árbitro. O amor pela ginástica iniciou antes da escolha pela profissão”, conta. Com grandes competições na bagagem (as últimas o Mundial em Doha, no Catar, em abril, e o Troféu Brasil, em junho), chegou a hora de marcar presença no maior evento esportivo do planeta.

Acompanhe
nossas
redes sociais