Começam as obras do segundo terço da estrada de acesso a Pedras Altas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira13 de Fevereiro de 2025

ERS- 608

Começam as obras do segundo terço da estrada de acesso a Pedras Altas

Mais 9,2 quilômetros da rodovia serão pavimentados. Prefeitura espera conclusão dos 12 quilômetros restantes até 2026

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Começam as obras do segundo terço da estrada de acesso a Pedras Altas
Primeira etapa, iniciada em 2022, recuperou 11 quilômetros da rodovia. (Foto: Divulgação/Daer)

Começaram, nesta semana, as obras de pavimentação da ERS- 608, estrada que dá acesso a Pedras Altas. Com investimento estadual de R$ 24 milhões, as intervenções em 9,2 quilômetros da rodovia dão continuidade a um processo iniciado em 2022, quando o primeiro trecho de 11 quilômetros foi recuperado. Após a conclusão das obras atuais, ainda restarão 12 quilômetros da estrada sem o revestimento asfáltico.

A prefeita de Pedras Altas, Viviane Albuquerque (PP), destaca as melhorias na saúde, escoamento de produtos agrícolas e turismo da região, alavancados pela evolução da qualidade da via. “A estrada é nosso gargalo para o desenvolvimento e o turismo. Temos o castelo do Assis Brasil, o escoamento da safra, os carros da saúde e da educação”, cita a prefeita. “Após este acesso, Pedras Altas terá uma grande evolução”, conclui.

Para a chefe do Executivo, o complemento da pavimentação da parte restante deve ocorrer até o final de 2026, de acordo com promessa feita pelo governador Eduardo Leite (PSDB). “Ele [Leite] me falou que está dentro do cronograma dele, e tem mais dois anos. Acredito que os nossos 22 quilômetros vão sair”, estima. Segundo ela, ainda não há previsão de entrega dos trajetos, nem cronograma para as etapas das obras.

Gargalo

A moradora de Pedras Altas, Sabrina Brandstetter, classifica como “intransitável” a rodovia atualmente. Sua esposa trabalha em Pinheiro Machado, a 35 quilômetros de distância, por isso ela trafega diariamente entre as duas cidades, conectadas pela estrada. A solução tem sido um caminho alternativo, da Serrinha, que está em melhores condições pela melhorias devido ao carregamento de madeira.

No entanto, há períodos em que até essa via municipal fica em péssimas condições, obrigando as pessoas a dirigirem “em câmera lenta” até a cidade mais próxima. De acordo com a mulher, as preocupações não envolvem somente a sua situação conjugal, mas principalmente as possíveis emergências de saúde. “Se precisarmos sair às pressas para Pelotas ou outra cidade, a situação se torna um verdadeiro desafio”, define Sabrina. Para ela, a nova estrada “colocaria Pedras Altas no mapa” novamente.

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