Há 100 anos
A praça Sete de Setembro, em Rio Grande, ganhou em 10 de fevereiro de 1925 o monumento ao Barão do Rio Branco, obra dos escultores Cardorio e de Angelis, em Porto Alegre. A ideia de homenagear o diplomata surgiu anos antes e, desde 1919, a estátua estava pronta, porém a inauguração ocorreu só seis anos depois.
O monumento segue na mesma praça, porém alguns de seus adornos foram furtados ou vandalizados. O Barão do Rio Branco (1845-1912) foi um dos grandes nomes da diplomacia brasileira e teve uma forte influência na política externa do país.
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Obra está na praça Sete de Setembro. (Foto: Reprodução)
A solenidade ocorreu a partir das 17h, com a presença de autoridades civis, como o intendente, João Fernandes Moreira, eclesiásticas e militares, como o intendente do município, e populares. A cerimônia contou com a apresentação da banda do 9º Regimento de Infantaria, uma força auxiliar da Brigada Militar e a companhia de guerra do Ginásio Municipal Lemos Júnior.
Para preservar a obra, antes da inauguração, o monumento foi coberto por uma cortina confeccionada nas cores nacionais, oferecido pela Tecelagem Ítalo-brasileira.
Guerra do Paraguai
José Maria da Silva Paranhos Júnior, Barão do Rio Branco, foi professor, político, jornalista, diplomata, historiador e biógrafo. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, onde faleceu, era filho de José Maria da Silva Paranhos, o Visconde do Rio Branco.
Formado em Direito, em 1869, foi nomeado promotor público de Nova Friburgo. No mesmo ano acompanhou, como secretário da Missão Especial, o visconde do Rio Branco ao rio da Prata e ao Paraguai. Entre 1870 e 1871, esteve nas negociações de paz que deram fim à Guerra do Paraguai. Em maio de 1876, Rio Branco assumiu o cargo de cônsul-geral do Brasil em Liverpool.
Em 31 de dezembro de 1900 foi nomeado ministro plenipotenciário em Berlim. Em 1902 foi convidado pelo presidente Rodrigues Alves a assumir a pasta das Relações Exteriores, na qual permaneceu até a morte, em 1912.
Fontes: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense; Beira Mar (Facebook); Biblioteca do IBGE
Há 50 anos
Distrito de Pelotas tem o seu próprio Carnaval
Único distrito a fazer o seu próprio Carnaval, Capão do Leão apresentou em 1975 a sua rainha do Carnaval, Carmem Regina Fonseca. A folia no 4º Distrito ganhou projeção e naquele ano exibiu carros alegóricos na passarela e uma escola, Os Acadêmicos do Samba. As novidades eram graças a uma comissão organizadora, apoiada pelo vereador do MDB, Elberto Madruga.
Em anos anteriores o Carnaval no Capão Leão não existia e os foliões tinham de se deslocar para o centro de Pelotas. Para a manutenção do evento várias promoções foram realizadas durante o ano e a sede da Associação dos Trabalhadores do Capão do Leão foi muitas vezes emprestada para os bailes e outras atividades que tiveram seus lucros revertidos à folia.
Fonte: Diário Popular/Acervo Bibliotheca Pública Pelotense