Mercado Central é o último palco do Festival

Encerramento

Mercado Central é o último palco do Festival

Orquestra Acadêmica sobe ao palco às 20h30min em apresentação ao ar livre

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Atualizado sexta-feira,
31 de Janeiro de 2025 às 11:43

Mercado Central é o último palco do Festival
Palco foi montado ao lado do Mercado Central. (Foto: Jô Folha)

A 13ª edição do Festival Internacional Sesc de Música termina nesta sexta-feira (31). Foram 12 dias, mais de 60 apresentações e muitas trocas de experiências. Nesta noite a Orquestra Acadêmica do Festival, acompanhada pelo coral da Sociedade Pelotense Música pela Música, dá as últimas notas do festival às 20h30min no Largo do Mercado Central.

Evandro Matté é o regente da orquestra e conta que o repertório é bem diversificado para atender tanto os alunos que vêm ao festival com a expectativa de tocar grandes obras, quanto o público que deseja conhecer a música de câmara. Por isso, a orquestra vai fazer uma viagem por vários países do mundo, além de homenagens aos voluntários das enchentes de maio e aos 150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul. “A orquestra está tocando muito bem! Então quem puder assistir pode ter certeza de que vai ter um belo espetáculo”, finaliza o maestro.

Luis Cuevas Vázquez é chileno e está participando pela primeira vez. O contrabaixista afirma que estar no festival foi super motivante, principalmente pela quantidade de atividades musicais. Adriane Tavares é coralista da Sociedade Pelotense Música pela Música e participa do festival desde a primeira edição. Na percepção dela, o festival vem se aprimorando a cada ano com alunos e professores mais entregues a tudo que o evento proporciona. “Cada vez eu me apaixono mais”.

Evolução do festival

O retrospecto do festival é positivo. Luciana Stello, Gerente de Cultura do Sesc/RS, afirma que o evento só acontece desta maneira porque é em Pelotas. Ela relata que a cidade abraça o festival lotando todos os concertos, até mesmo aqueles que não são realizados em horários convencionais. “É fantástica essa adesão da comunidade. Torna o festival tão significativo aqui na cidade”, diz.

Somado a isso, Luciana destaca a generosidade dos professores. São inúmeros os relatos de alunos que criam laços com professores e buscam participar de outros festivais juntos para aprender e partilhar ainda mais.

Outro aspecto abordado pela gerente é uma das grandes devolutivas do festival para Pelotas: a Orquestra Jovem Sesc do Rio Grande do Sul. Desde o dia seis deste mês 40 jovens pelotenses estão participando do projeto e no festival deste ano eles puderam vivenciar as aulas e entender um pouco mais desse mundo. A partir do próximo ano eles começam a participar com uma Orquestra Jovem Sesc em conjunto com as demais do Brasil inteiro.

Além de regente da orquestra acadêmica, Evandro Matté é diretor artístico do festival e celebra que ele vem crescendo em todas as frentes. Segundo o músico, além da gestão, logística e estrutura estarem cada vez melhores, o número de inscrições aumenta e a qualidade dos alunos também. Dessa forma, as avaliações são muito positivas. Ele lamenta que faltam apenas duas coisas para o festival atingir a possível perfeição em Pelotas: “O retorno do Theatro Sete de Abril e, quem sabe um dia sonhar, com uma melhora na estrutura do Guarany”.

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