Água de Pelotas tem origem no Arroio Quilombo
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira30 de Janeiro de 2025

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Água de Pelotas tem origem no Arroio Quilombo

Por

Há 100 anos

Em 1925 a represa do arroio Quilombo era local de visitação no município, a obra foi iniciada em 1913, pelo intendente Cypriano Corrêa Barcellos. Na época teve início a implantação da rede de esgotos.

Além da construção da represa do Quilombo, a intendência começou a construir o  Reservatório do Sinott, além de passar a tratar essas águas. A captação de água do Quilombo era feita a partir da utilização de uma barragem. A  linha de tubos de ferro fundido de 500 milímetros tinha 21 quilômetros de extensão e chegava até o reservatório Sinnott.

Barragem foi iniciativa da gestão de Cypriano Corrêa Barcellos (Reprodução)

Para saber

A nascente do Quilombo fica no município de Canguçu, o arroio entra em Pelotas pelo noroeste, onde une suas águas com o arroio das Caneleiras passa a se chamar Arroio Pelotas, desaguando na Lagoa dos Patos.

Fontes: revista Illustração Pelotense; Olhares sobre Pelotas

Há 50 anos

Almôndegas estreia no Festival de Verão de Salvador

O Almôndegas iniciou uma série de shows em Salvador, que ocorreram entre os dias 28 de janeiro e 1º de fevereiro de 1975. Essa passagem na trajetória do grupo gaúcho, que tinha a presença dos músicos Kleiton e Kledir Ramil, é lembrada pelo escritor Emílio Pacheco na biografia que lançou sobre a dupla de pelotenses. A obra foi lançada em 2022 pela editora Bestiário.

Pacheco reconta esse início da banda, que surgiu oficialmente naquele ano com o lançamento do LP Almôndegas. “Era o Festival de Verão e os Almôndegas estavam escalados para tocar depois do Quinteto Violado, que ocupava o privilegiado horário das 21h. Mas diante da plateia de um único pagante, viram-se na contingência de ter que cancelar a função”, conta o biógrafo. Esse “único pagante” era Álvaro Donato Castro, de Santa Vitória do Palmar, que acabou sendo convidado para outras apresentações, sem precisar pagar.

Apesar desse momento desconfortável, o quinteto pode se apresentar nas outras noites para verdadeiras plateias e conquistou o público que prestigiou os novatos. “Eles gostaram muito pois não existe uma tradição de música popular no Rio Grande de Sul”, falou Kledir ao Correio do Povo, posteriormente, conforme relembra Pacheco.

A turnê ainda rendeu um convite para se apresentarem em Belo Horizonte. Passado o Carnaval em Salvador, o grupo formado pelos irmãos Ramil, Quico Castro Neves, Pery Souza e Gilnei Silveira, embarcou para a capital mineira, onde tocou no teatro Marília, entre os dias 20 e 23 de fevereiro.

Fonte: Kleiton & Kledir (Bestiário, 2022), a biografia, de Emílio Pacheco

Acompanhe
nossas
redes sociais