Polo de Saúde. Mas como?
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quarta-Feira5 de Fevereiro de 2025

Editorial

Polo de Saúde. Mas como?

Polo de Saúde. Mas como?
Hospital Regional de Pronto Socorro deve ser inaugurado em breve. (Foto: Rodrigo Chagas)

Uma frase tem se repetido nos últimos dias: Pelotas pode ser um grande polo de saúde. É uma ideia com bastante lógica, afinal temos quase tudo o que é preciso para tal: grandes universidades que formam excelentes profissionais, empresas que investem e inovam no setor, uma gama impressionante de hospitais e uma colocação estratégica na Metade Sul, sendo referência para boa parte das cidades da região e com um potencial de crescimento para outras áreas. Mas, ao mesmo tempo, há muito o que evoluir na saúde básica ofertada aos nossos cidadãos.

É compreensível que muito está sendo feito para evolução nesse sentido. Estamos em vias de ganhar um grande Hospital Regional de Pronto Socorro, algo impressionante. O novo prefeito garante duas novas Unidades de Pronto Atendimento até o fim de seu governo. E a Universidade Federal de Pelotas tem recursos garantidos para a ampliação do Hospital Escola. Mas é preciso investir, tanto quanto no macro, no micro. Seguimos com reclamações constantes sobre as UBSs e, embora o governo tenha anunciado a contratação de novos médicos para suprir a demanda, há problemas crônicos, graves, que vêm de anos.

Não há disponibilidade de exames nos postos. Filas de exames e cirurgias, aliás, são longuíssimas. Fora a reclamação constante de falta de medicamentos nas farmácias do município e do Estado. O investimento em evolução na saúde básica precisa permear o futuro da área em Pelotas. Em paralelo ao salto no macro, que inevitavelmente vai acontecer e vai ser um potencializador da nossa economia, é preciso atacar o problema do cotidiano do cidadão. Só assim, vamos resolver outro grande problema: nossa percepção acerca da cidade onde vivemos e de como nos relacionamos com ela.

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