Guerra trouxe oportunidade de negócios para Rio Grande e Pelotas
Edição 19 de julho de 2024 Edição impressa

Quinta-Feira16 de Janeiro de 2025

Opinião

Ana Cláudia Dias

Ana Cláudia Dias

Coluna Memórias

Guerra trouxe oportunidade de negócios para Rio Grande e Pelotas

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Atualizado quinta-feira,
16 de Janeiro de 2025 às 11:45

A Associação Comercial de Rio Grande compartilhou com a de Pelotas o conteúdo de um telegrama que recebeu do diretor do Escritório de Informações do Brasil, Delfim Carlos B. Silva, em Paris. Na época, poucos meses após o início da 1ª Guerra Mundial, o governo francês tinha interesse em comprar calçados do gênero Godillot francês nos tamanhos 39, 42 e 44, além de couros curtidos para solas e perneiras de calças militares, conservas de carnes cozidas com legumes, metade de cada em latas de 500 gramas.

As amostras deveriam ser enviadas com urgência, acompanhadas de propostas, declarando as quantidades disponíveis e a entrega em porto francês. O pagamento seria feito em Paris e a transação poderia ser de milhares de unidades. Na época, o Escritório, dirigido por Silva, colocou-se como intermediador. 

Mudança de matriz

A Grande Guerra, além de ter se tornado uma oportunidade de negócios para o país, fomentou a criação de indústria, consequentemente a diminuição dos produtos importados, alterando parcialmente a face socioeconômica. Na época houve um aumento da demanda internacional por gêneros alimentícios e matérias-primas, que estimulou o Brasil a alterar sua estrutura econômica basicamente agrícola.

História da entidade

A Associação Comercial de Rio Grande foi fundada em 26 de setembro de 1844, inicialmente como Praça do Comércio. Em 1919 mudou a denominação e passou a ser chamada Câmara do Comércio.

A entidade de classe começou a surgir quando os comerciantes de Rio Grande se reuniram informalmente para dar um teatro à comunidade, o Sete de Setembro, inaugurado em 1832, e para melhorar as condições de atracação no Porto do Rio Grande com a importação de uma draga dos EUA. A ata de fundação foi assinada por 224 comerciantes entre pequenos e grandes proprietários e capitalistas.

Fontes: site da Câmara do Comércio; jornal Diário Popular/Acervo Blibliotheca Pública Pelotense; wikipedia.org

Há 100 anos

Ignez Russomanno conquista diploma no Instituto Musical de Porto Alegre

Na edição de 28 de dezembro do ano passado a coluna Memórias relembrava a audição da jovem Ignez Russomanno, na casa do técnico em piano Adolfo Schwab. A pianista se preparava para fazer exames finais para o cargo de professora do Instituto Musical de Porto Alegre. A edição de janeiro da revista Illustração Pelotense de 1925, confirmava o sucesso da estudante, que foi aprovada “obtendo distinção”, conforme a publicação. Ignez Russomanno voltou da capital diplomada como pianista, para alegria do seu professor, o maestro Olivares.

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo BPP; Illustração Pelotense

Há 50 anos

Reservistas são convocados para revista de documentação 

Os reservistas residentes em Pelotas e licenciados nos anos de 1970 a 1974 deveriam comparecer no dia 16 de janeiro de 1975 na organização militar, para apresentar documentos comprobatórios da situação militar. A informação era da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada. 

Cada reservista deveria se apresentar no centro em cuja organização militar ele era tributário. Um funcionário da 8ª Brigada e do 9º Batalhão de Infantaria Motorizada fariam as vistorias.

Fonte: jornal Diário Popular/Acervo Blibliotheca Pública Pelotense

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