Inteligência artificial não vai acabar com as lojas físicas do varejo

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Inteligência artificial não vai acabar com as lojas físicas do varejo

Primeiro dia da NRF Retail’s Big Show foca em uso da tecnologia e treinamento de pessoas

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Inteligência artificial não vai acabar com as lojas físicas do varejo
Renzo Antonioli participa do evento em Nova York (Foto: Arquivo pessoal)

O primeiro dia da maior feira de varejo do mundo, a NRF Retail’s Big Show, que ocorre em Nova York (EUA), teve como principal assunto a inteligência artificial (IA) e seus múltiplos usos. Cada vez mais, a ferramenta deverá contribuir para o desenvolvimento do varejo a partir de dados e de mapeamento de estratégias, sem substituir pessoas.

Presente na comitiva da Fecomércio-RS, o presidente do Sindilojas Pelotas, Renzo Antonioli, ainda destacou que os relatos reforçam que o uso da IA não deve substituir o trabalho humano, tão pouco deve promover o fechamento de lojas físicas. “Ela vem para ser usada como uma ferramenta para preparar melhor todos os aspectos que envolvem o varejo”, avalia Antonioli.

Outro tópico presente na feira com destaque foi a importância do consumidor e do melhor entendimento do que ele quer, precisa e o quanto ele quer pagar. “O ser humano por trás da empresa é o segundo ponto mais importante. Volta a preparação dessas pessoas, da contratação da mão de obra, que foi tão execrada há pouco tempo, dizendo que as tecnologias iriam substituir a mão de obra”, diz.

De acordo com Antonioli, os empresários e CEO’s das maiores redes de lojas do mundo foram unânimes em afirmar que o faturamento deles, a nível de 80%, 90%, é proveniente das lojas físicas. No primeiro dia do evento, representantes das redes Burberry, Starbucks, Levis, Macy’s, Bloomingdales, Foot locker, Target e Amazon participaram das conversas.

Antonioli relata que os grandes varejistas estão extremamente focados em satisfazer o seu cliente e, da mesma forma, em treinar suas equipes de colaboradores. “Os recursos gastos em preparação, em treinamento vêm superando o que as empresas estão investindo em tecnologia. As grandes redes estão voltando mais para o ser humano, e isso é fundamental”.

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